Os meses de junho e julho são lembrados pelas típicas festas caipiras. E o que não pode faltar são as guloseimas desta época do ano, entre os alimentos mais saborosos e comuns da estação, está o pinhão. O alimento vem da semente da araucária, árvore símbolo do Paraná. Mas, como todas as delícias desta época, o pinhão deve ser consumido com moderação, ensina a nutricionista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Rosângela Teodorovics. "É bom ficar atento se você não quiser ganhar uns quilinhos extras no inverno, pois ele é altamente calórico", ressalta.
O pinhão contém, a cada 100 gramas, cerca de 195 quilocalorias, ou seja, cada unidade possui 20 quilocalorias. Mas, se apreciado com cautela pode ser um grande aliado para a saúde das pessoas, por isso, o ideal é não consumir mais que sete pinhões ao dia. "Este alimento possui alguns nutrientes, como as gorduras mono e poli-insaturadas, que auxiliam na ação anti-inflamatória, elas protegem os neurônios, as artérias e o coração", destaca a nutricionista.
Além de ter um sabor peculiar, o pinhão é um alimento rico em amido, contém vitaminas do complexo B e vitamina C, cálcio, fósforo, fibras e proteínas. De acordo com alguns estudos, o consumo do alimento periodicamente pode ajudar na prevenção de doenças, entre elas as cardíacas, alguns tipos de câncer, no controle do diabetes e do colesterol. "O pinhão também tem importante eficiência no combate a osteoporose e descalcificação dos ossos", destaca Rosângela.
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Modo de preparo
O pinhão pode ser cozido na panela de pressão ou assado na chapa do fogão a lenha. No fogão a gás, o pinhão pode ser preparado em uma chapa de ferro sobre a boca do fogão. "Essas são as formas mais comuns de consumo desta semente. Mas ele também pode ser utilizado em receitas de bolos, tortas, sopas e outros pratos doces e salgadas, e até em conserva", enfatiza a nutricionista.