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A tal da enquete

13 set 2009 às 23:34
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Quando a internet começou a ganhar espaço como meio de comunicação, os outros meios mais tradicionais passaram a tentar também a ter cara de "interativos". Foi quando o artifício da enquete ganhou força em todo tipo de mídia. Uma enquete é uma contabilização simples do número de pessoas que se manifestam contra ou a favor de algo (ou outra informação igualmente rasa).

Então lá vai: o jornal, televisão ou rádio pergunta: Você é favorável a lei seca? É contra o aumento de impostos? Acha que o Flamengo vai ser campeão? (eu não acompanho futebol, então me perdoe se esse não é um bom exemplo)

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Uma enquete não é, de forma alguma, uma informação relevante. Trata-se de uma leitura simplória sobre a opinião de pessoas escolhidas a esmo sobre um assunto. E sem qualquer metodologia que confira aos resultados obtidos validade científica.

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Para quê, então, serve uma enquete? Para dar ao responsável pela mídia a noção de que seu veículo está "dialogando" com o público. Assim como pode também dar ao público a impressão de que está "participando".

No entanto, de forma alguma uma enquete pode ser tratada como informação factual importante. E é fundamental que qualquer veículo de comunicação, seja na internet, seja em outros suportes, deixe claro para seu público a pouca relevância que o resultado de uma enquete tem.


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