O poder aquisitivo do brasileiro médio aumentou, é o que diz o noticiário econômico. Milhares de pessoas ascenderam de classe social e estão por aí movimentando a economia, comprando mais eletrodomésticos, gastando mais. Essa é uma ótima notícia.
No entanto, mais consumo quer dizer mais eletrodomésticos, equipamentos funcionando nas casas brasileiras. E mais pressão sobre uma rede de transmissão de energia elétrica já no limite.
Nas últimas semanas, junto com a chuva, os alagamentos e os prejuízos, também contabilizamos inúmeros episódios de desligamento e oscilação da rede elétrica. Não é preciso conhecimento técnico para notar que algo não vai bem nessa área.
Ficar sem energia elétrica é um transtorno sem fim. Pior ainda é quando a luz volta e descobrimos que a oscilação na rede queimou algum equipamento eletrônico que temos. E não pense que o problema no Paraná é termos uma concessionária pública. No Rio de Janeiro, onde a empresa responsável é privada, os problemas são tão graves, senão piores.
Como cidadãos, o que nos resta é pressionar dia-a-dia a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para que ela fiscalize mais as concessionárias do setor. A insistência de um pode ser insignificante, mas somada ao empenho de outros pode fazer muito pela qualidade do serviço de transmissão de energia elétrica no país.
Para registrar suas reclamações na Aneel lembre-se: tenha em mãos os dados do seu contrato e o número de protocolo do seu último contato com a concessionária de energia elétrica. O telefone da Aneel é 167 (atende de segunda a sexta-feira das 8h00 às 20h00).