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Gripe A e a responsabilidade

11 ago 2009 às 14:09
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Ontem o secretário estadual da Saúde, Gilberto Martin, desmentiu um dos emails mais populares em Curitiba sobre a gripe. Trata-se de uma mensagem na qual duas pessoas, uma delas supostamente ligada a Unimed, conversam via MSN. Papo vai, papo vem, uma afirma que há médicos entre as vitimas fatais da Gripe A, três deles da Unimed. A informação serve de base para um alerta para a "calamidade" em que estaria Curitiba.

Como se sabe (pelas informações oficiais), não há casos de médicos que morreram vítimas da Gripe A no Paraná até o momento. Não há corpos sendo retirados de madrugada do Hospital de Clínicas.

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A questão é, que responsabilidade tem as pessoas que repassam tais emails para seus contatos? Muita. Talvez seja difícil precisar, hoje, quem escreveu e deu início a divulgação desse boato. Mas o fato é que, legalmente, quem repassa tal mensagem, assume o papel de autor e torna-se responsável pela bobagem que divulga.

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O que isso significa? Bem, na prática significa que se as empresas citadas no email (Unimed e HC) se sentirem prejudicadas pela mensagem, pode acionar seu perpetuador na Justiça. Quem é o perpetuador? Toda e qualquer pessoa que tenha apertado Foward (Encaminhar) e distribuido o email a seus pares.

Disseminar bobagens na internet não é um crime sem castigo. Pode ser que no Brasil, hoje, sejam poucos os casos em que esse tipo de conduta resulte em punição. Mas a possibilidade existe. E deveria ser o suficiente para impedir que mais pessoas sucumbam a vontade de distribuir pânico.


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