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O guia do turista internauta II

14 out 2009 às 17:54
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Ir de site em site pesquisando informações sobre um destino turístico é divertido. Mas planejar uma viagem é mais que isso. No fim das contas é preciso decidir quando ir, quantos dias ficar, onde se hospedar e o que fazer.

Escolher a data da viagem é um conjunto de decisões. Que clima você quer encontrar? Alta ou baixa temporada? Vai acompanhar algum evento? É enquanto você coleta informações que sua opinião sobre a data da viagem vai tomando forma. Então vamos lá.

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Primeiro passo: passagens!
Acompanhe o preço pelo www.buscapeviagens.com.br. De lá, você pode ir diretamente no site das companhias aéreas que tem os menores preços para ver os melhores vôos, as condições de pagamento e acompanhar promoções.

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Nem tudo é transparência na web


Conheço uma família que economizou US$ 200 por pessoa para viajar em quatro para os EUA. Como? Escolheram uma companhia aérea latinoamericana. O trajeto foi mais longo, mas o preço mais baixo compensou.

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Mas no seu caso, uma viagem cheia de escalas valerá a pena? Só tem uma forma de descobrir: simular, simular, simular. (Dica: muitas vezes o preço varia de acordo como horário e o dia da semana). Algumas companhias como a Copa Airlines tem sites em português e promoções para brasileiros.


Uma vez uma funcionária da American Airlines me deu uma dica bacana. Se você vai fazer um vôo longo e é mais barato ir num vôo diurno, uma dica é reservar uma noite em um hotel perto do aeroporto. A diária em áreas pouco turísticas é mais barata.

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Assim você tem uma (e barata) noite de sono e começa bem o primeiro dia da viagem.


Hotéis
Eu não sei você, caro leitor, mas tenho horror a hotel sujo. Não me incomodo com simplicidade, mas sujeira não dá para tolerar. Reservar hotéis pela internet é sempre um risco. No site o hotel parece lindo, mas pessoalmente a coisa pode mudar radicalmente.

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Uma vez reservei um hotel pela web e conversei com conhecidos que já tinham ido para a cidade para onde eu estava indo para ver se minha escolha tinha sido boa. Pois bem, na chegada ao hotel tentei ignorar os uniformes puidos dos funcionários, mas quando desci do elevador e me vi de frente para uma enorme rachadura na parede, desisti, peguei minha mala e fui atrás de um cantinho menos ordinário para dormir.


Naquela vez tive sorte porque consegui um quarto bacana em outro hotel não muito longe. Mas tive que topar uma diária mais cara do que eu tinha planejado.

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Quer escapar de um mico como esse? Seu destino é o www.tripadvisor.com. A diferença entre esse site e outros guias de hotéis é que no Trip Advisor o internauta pode postar fotos do hotel. Uma opinião sobre a qualidade de um hotel pode ser subjetivo, mas uma foto é bastante direta.


Um exemplo? Em New York um dos hotéis mais populares entre as operadoras de turismo brasileiras é o Pensylvania, que tem uma localização imbatível: fica em frente ao Madison Square Garden e do lado da Macy's (uma mega ubber loja de departamentos).

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Mas é só entrar na página do hotel no Trip Advisor que você descobre que higiene não é lá o forte do local. Entre os hotéis americanos, a grande praga é o bed bug, um inseto que tira o sangue e a paciência dos turistas. Relatos desse tipo de praga em hotéis grandes e populares como o Pensylvania são comuns.


No entanto, não desanime. De posse dos preços, vá a luta. Peça dicas para quem já viajou para onde você quer ir. Pegue recomendações em sites, no Orkut, em reportagens.

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Eu, normalmente, faço a reserva direto pelo site do hotel. Depois imprimo tudo e levo comigo na viagem para comprovar todos os dados da reserva.


Transporte
A cidade que você vai visitar tem metrô? Então nem perca tempo, vá direto ao site da operadora do sistema. É provável que a página tenha informações sobre os preços de passagens, opções de bilhetes e os itinerários. Alguns sistemas são integrados com as linhas de ônibus e trem da cidade.


Saber como o sistema local funciona é importante para quem for querer explorar a região a pé e usando transporte coletivo. E muitas vezes é uma maneira bacana de se integrar a rotina local.


Para saber quanto você vai gastar com transporte, vai ter que prever em quais atrações vai querer ir. Alguns sistemas de transporte permitem a compra de passes com viagens ilimitadas por período. Por exemplo, o passe custa X e permite que você faça quantos deslocamentos quiser durante sete dias.


Quem oferece esse tipo de bilhete normalmente oferta diferentes prazos: um dia, sete dias, 10, 15 e 30 dias. Qual passe é ideal para você? Tem que fazer as contas. Quanto mais deslocamentos você fizer por dia, mais barato fica.


Mas não precisa se esforçar muito para descobrir quantos ônibus, metros e outros tipos de transporte você vai precisar para ir de um lugar a outro. O maps.google.com permite que você planeje o trajeto tanto a pé quanto por carro e transporte coletivo.


Para usar o site é só digitar o endereço do lugar onde estará (seu hotel, por exemplo). Quando o endereço aparece no mapa, você pode escolher a opção: ir a partir daqui. Daí digite o endereço do destino. O site vai propor o trajeto e ofertar opções de transporte. Para cada tipo de transporte ele informa o tempo de deslocamento.


Na opção transporte público, o Google Maps informa as linhas que serão utilizadas e os locais de embarque, além do tempo de deslocamento. Normalmente ele oferece quatro opções de trajeto, inclusive com integração de metrô e ônibus. Com todas essas informações você pode ter uma ideia do tempo do trajeto e da necessidade, ou não, de se fazer baldeações.


Já usei muito o Google Maps. Ele é particularmente importante para planejar passeios a pé. As vezes, no mapa da cidade, a distância entre dois lugares pode parecer curta. Mas quando você joga esses dados no Maps, ele te retorna a distância a ser percorrida e o tempo a ser gasto no trajeto andando.


Alimentação
Esse é o tópico mais complexo. A principal dica é procurar sugestões de restaurantes e afins em blogs em reportagens. Mas para quem vai viajar com o orçamento enxuto, as vezes as sugestões mais populares são também mais caras.


O importante é reservar cerca de US$ 100 dólares por dia, por pessoa, para despesas gerais (alimentação e extras). Pode parecer um valor alto para os mochileiros de plantão, mas acho que serve de base na hora de fazer as contas.

Para quem vai para os EUA, uma dica: o site menu pages (http://www.menupages.com) tem informações sobre restaurantes de várias cidades americanas, inclusive com o cardápio e preços.


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