O vereador Eloir Valença (PHS) usou de bastante ironia durante o pequeno expediente da sessão desta quinta-feira (17), na Câmara de Londrina, ao falar sobre mocós nos postos de combustíveis desativados pelo poder público dias atrás.
As seis unidades vinham sendo exploradas pela Petrobras. O convênio com a estatal foi firmado há 20 anos, após investimento feito para construção do Autódromo Internacional Ayrton Senna.
As interdições ocorreram sob protesto. Na Câmara, houve pedido para que as unidades continuassem abertas até a abertura da nova licitação para exploração dos espaços. "Não sou profeta, mas olha aqui. Na Folha Geral (caderno da Folha de Londrina) diz 'Postos desapropriados viram mocós'. A minha preocupação é que quando havíamos dito isso, algumas pessoas não acreditaram. Enquanto membro desta comissão (Comissão de Defesa do Consumidor), gostaria de pedir para criação de projeto de lei anti mocó em Londrina", criticou Valença.
"A gente anteviu", acrescentou Marcelo Belinati (PP). "Só para constar, nesse momento os ataques, verdadeiramente, estão proibidos", satirizou o presidente da Câmara, Gérson Araújo (PSDB).