O prefeito Barbosa Neto (PDT) gosta de usar a expressão que 'Londrina é um canteiro de obras'. A frase é dita em quase todo evento publico do pedetista, como na inauguração de uma academia ao ar livre, na tarde desta quarta-feira (31). No entanto, falta planejamento e estudos para essas obras.
Um exemplo disso é a pavimentação de menos de cem metros na rotatória do Moringão. A licitação, aberta com o mínimo de estudo, foi vencida por uma empresa de Ibiporã. Postes de energia e uma adutora de água impediram a execução da obra por meses. Será que nenhum técnico percebeu que havia uma rede de alta tensão no local? Claro, a terceirizada recebeu aditivo.
Na terceira etapa do Calçadão, a empreiteira também recebeu aditivo. Havia um outro piso embaixo do petit pavet e árvores no meio do meio do caminho. Será que nenhum técnico viu a quantidade de árvores antes da licitação?
Outro erro está estampado na edição desta terça-feira (30), na Folha de Londrina. A duplicação da Mábio Gonçalves Palhano está parada há dois meses. Sabe por quê? Há uma laje de pedra que inviabiliza a construção. Será que ninguém fez análise prévia do terreno antes de ser aberta a licitação?
A contratação de duas empresas para pavimentação asfáltica, anunciada na manhã de hoje, é outro exemplo. O município comprou uma usina de asfalto que funcionava com menos de 50% de sua capacidade. O motivo é a falta de mão de obra. Será que ninguém viu o déficit de pessoal?