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Guerra Civil, blockbuster com Wagner Moura, estreia nesta quinta-feira nos cinemas

Londrina Geek
18 abr 2024 às 10:25
Guerra Civil - Divulgação
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Alex Garland ficou conhecido por explorar temas complexos e distópicos no cinema. Seus filmes anteriores, "Ex Machina" (2014) e "Aniquilação" (2018), são exemplos notáveis de seu estilo distintivo e narrativa provocativa, destacando-se por sua abordagem visceral e emocionante de temas como inteligência artificial e o desconhecido. 


A mais recente investida da A24 em território blockbuster representa um divisor de águas na filmografia do renomado diretor e roteirista. Em um cenário distópico não tão distante, “Guerra Civil” mergulha o espectador em um turbilhão de caos político e moral, onde a linha entre civilidade e barbárie torna-se cada vez mais tênue.

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O enredo segue um grupo de jornalistas liderado pela fotojornalista Lee Smith, interpretada magistralmente por Kirsten Dunst, e pelo repórter Joel, vivido por um Wagner Moura que demonstra uma complexidade emocional fascinante. 

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A jornada do grupo rumo à capital dos Estados Unidos, em meio a uma guerra civil que dilacera o país, é uma montanha-russa emocional que agarra o espectador desde o primeiro momento.

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Garland constrói uma narrativa política intensa, porém imparcial, que serve como um espelho para os conflitos e divisões presentes na sociedade contemporânea. A ausência de contexto político explícito pode confundir alguns espectadores, mas isso não diminui o impacto das mensagens transmitidas ao longo do filme.


A direção de Garland é afiada, trazendo uma sensação de imersão impressionante, especialmente graças ao trabalho magistral de Rob Hardy na fotografia e ao design de som envolvente. Os cenários grotescos e os efeitos sonoros realistas transportam o público para um mundo em colapso, onde a violência e a desesperança permeiam cada cena.

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Além disso, as atuações do elenco são um dos pontos mais fortes do filme. Dunst entrega uma performance poderosa como a impassível Lee Smith, enquanto Moura traz uma complexidade intrigante ao impulsivo Joel. O contraste entre os dois personagens funciona como um microcosmo da guerra civil que assola o país.


Stephen McKinley Henderson e Cailee Spaeny também entregam performances memoráveis como Sammy e Jessie, respectivamente. Henderson traz uma gravitas e sabedoria como o jornalista veterano que serve como uma âncora emocional para o grupo, enquanto Spaeny cativa como a novata que é gradualmente consumida pelo caos ao seu redor.

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Nick Offerman também se destaca em seu papel como o presidente americano, trazendo uma mistura convincente de carisma e autoritarismo que ecoa líderes políticos da vida real. Sua presença na tela é magnética e sua interação com os outros personagens adiciona camadas intrigantes à trama.


Apesar de alguns tropeços no roteiro e convenções narrativas previsíveis, "Guerra Civil" é um filme que desafia o espectador e o convida a refletir sobre questões políticas e morais urgentes. Mais do que um simples entretenimento, é um alerta sobre os perigos da polarização e da intolerância em nossa sociedade atual. 


Um verdadeiro triatlo cinematográfico que merece ser visto na maior tela possível, com o melhor som possível, e discutido na melhor mesa de bar possível.


Crítica por: Giovanni Christian

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