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Presidente da CMTU

André Nadai é qualificado por falsidade ideológica

Redação Bonde
27 jun 2011 às 09:44

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O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), André Nadai, esteve na manhã desta segunda-feira (27), na sede do Gaeco em Londrina. De acordo com informações da rádio Brasil Sul, a esposa de Nadai, Cristina Hasegawa que é diretora financeira da companhia, também compareceu ao local por volta das 11h.

Em entrevista à rádio o advogado do casal, Walter Bittar informou que os dois foram qualificados pelo delegado Alan Flore por falsidade ideológica e participação na falsidade ideológica, respectivamente. Bittar disse que durante o tempo em que esteve no Gaeco, Cristiane apenas retificou o depoimento prestado anteriormente assim como Nadai. "Também foram feitas três perguntas para ele, mas como ele já havia respondido antes, eu o orientei a não responder".

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Segundo o advogado, o indiciamento de Nadai e sua esposa é irregular. "Não tem crime para ser apurado, logo não deve ter inquérito". Nadai foi acusado de sonegar o imposto de um apartamento comprado no valor de R$ 300 mil, mas que foi registrado por R$ 170 mil. Após o início das investigações, o presidente da CMTU regularizou o imposto e por isso, na opinião de advogado, não existe justificativa para o indiciamento.

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Na visão do delegado Alan Flore, mesmo que o imposto tenha sido pago, André Nadai ainda precisa responder por falsidade ideológica pela irregularidade no registro do imóvel. O advogado discorda: "O crime meio é absorvido pelo crime fim. Você não pratica dois delitos, você comete um delito. É a regra de interpretação que nós temos. A interpretação do delegado é de que os crimes são autônomos, mas não são", justificou Walter Bittar.

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Em entrevista coletiva, o delegado do Gaeco, Alan Flore, explicou que no entendimento dele, Nadai não tinha apenas como objetivo sonegar o imposto, mas ocultar o patrimônio e uma possível improbidade administrativa, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.


Já a esposa de Nadai, segundo o delegado, teria induzido e instigado o marido a praticar o crime de falsidade ideológica, por isso, também foi qualificada. (Com informações da rádio Brasil Sul).

(Atualizado às 12h06).


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