José Faraco está completando um ano a frente da Secretaria do Ambiente (Sema) e ainda não conseguiu eliminar os pombos da região central de Londrina, objetivo traçado por ele mesmo a frente da pasta.
Em 15 de junho de 2010, o engenheiro agrônomo assumiu a Sema em substituição do ambientalista Carlos Levy e retomou a discussão sobre o abate dos pombos. A ave foi tratada como uma praga urbana e de difícil controle.
Neste período, a Sema instalou pombais na região central da cidade e até recebeu licença do Ibama para abater as aves. No entanto, entraves técnicos e financeiros impediram a façanha. "É muito difícil", resumiu Faraco. Como controle, algumas copas de árvores foram removidas de cima das calçadas do Bosque Central. Houve plantio de milhares de árvores em fundos de vale e no Parque João Milanez, como forma de atrair as pombas amargosinhas. Pouco resolveu.
Leia mais:
Confira dicas de segurança para se proteger durante as compras de Natal em Londrina
20 equipes iniciam maratona para criar soluções para uma cidade inteligente
Após reforma e ampliação, Londrina entrega Escola Municipal na Zona Norte
Receita Federal retém R$ 3 milhões em produtos nos Correios de Londrina
Agora, a Sema tenta adotar uma nova técnica. Um repelente de pássaros vem sendo usado nos troncos das árvores do Bosque. O produto gruda na pata das aves provocando repulsa. "Vamos fazer um estudo por meio de amostragem. O teste feito mostrou eficiência", revelou. O experimento foi feito com financiamento da empresa MM, que presta serviço de varrição e limpeza de áreas públicas. A Sema estuda comprar o repelente e aplicar nas árvores todo o mês.