Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Veja os números

Assistência Social aponta que maioria dos abusos a crianças parte de integrantes da família

Redação Bonde com N.Com
19 mai 2020 às 10:34
- Marcello Casal Jr./Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Instituído pela Lei Federal 9.970/00 como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração de Crianças e Adolescentes, o dia 18 de maio marca a luta em prol dos direitos das crianças e adolescentes.

Em Londrina, a atuação da rede de proteção às crianças e aos adolescentes que sofreram violência é conduzida pela Secretaria Municipal de Assistência Social, principalmente por meio do Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) III, voltado ao atendimento da criança e do adolescente que passou por situação de violência e de suas famílias.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Em 2019, das 429 novas famílias inseridas para acompanhamento no Creas III, 280 foram devido à situação de violência sofrida por suas crianças e adolescentes, o que representa 48% do total de novos acompanhamentos.

Leia mais:

Imagem de destaque
267 pessoas foram averiguadas

Em Londrina, Aifu fiscaliza quatro estabelecimentos noturnos e dois acabam interditados

Imagem de destaque
Enquanto atravessava a pista

Pedestre é atropelado por carro e caminhão e morre na PR-445, em Londrina

Imagem de destaque
No limite

Com superlotação no PAI, Saúde busca alternativa para ‘desafogar’ atendimentos em Londrina

Imagem de destaque
Grupos de WhatsApp

Vazamento de 'nudes' de Barbosa Neto, pré-candidato a prefeito de Londrina, deve virar caso de polícia


Atualmente, 872 famílias são acompanhadas pelo Creas III. E, somente no período de janeiro a maio de 2020, foram registradas 68 suspeitas de violência envolvendo crianças e adolescentes, sendo que a maior incidência dos casos ocorre com meninas, na idade de cinco a 15 anos.

Publicidade


Os dados divulgados pela Secretaria Municipal de Assistência Social apontam que a maior parte dos agressores integra a família das crianças e adolescentes (53% dos casos). E os pais ocupam o primeiro lugar, sendo o principal abusador em 14% dos casos.


Qualquer pessoa pode denunciar casos ou suspeita de violência contra crianças e adolescentes. Dentre os canais disponíveis, e que garantem o sigilo do denunciante, há os Conselhos Tutelares de Londrina, que podem ser acionados pelo telefone 125 (ligação gratuita), pelo número (43) 99991-6752, ou nos telefones de cada unidade (lista abaixo).

Publicidade


De acordo com a presidente do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), Magali Batista de Almeida, os casos recebidos são acompanhados pelos conselheiros tutelares no decorrer de todo o processo.


"Todo cidadão pode denunciar. O Conselho Tutelar encaminha a criança ou o adolescente para acompanhamento junto ao Creas III, onde ela vai obter o atendimento necessário. Inclusive, se o agressor estiver no próprio lar, pode ser determinado judicialmente a retirada da criança desse meio, e a família também é assistida. O conselheiro tutelar mantém essa vigilância durante em todo o processo, do início ao fim”, informou.

Publicidade


A secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Marçal Micali, explicou que o Creas III insere a criança ou adolescente que sofreu exploração ou abuso, em uma rede de proteção, composta por vários serviços.


"Participam a rede de educação, saúde, os serviços de convivência e toda a rede socioassistencial, o Ministério Público, inclusive respondemos judicialmente pois os casos viram inquéritos. O intuito é a proteção, e tirar a crianças e adolescentes dessa situação de violência”, frisou.

Publicidade


Segundo Jacqueline, em diversas ocasiões as crianças e os adolescentes se consideram culpadas pelas violências que sofreram. "Muitas vezes, essa pessoa se pergunta o porquê de ter acontecido com ela. Faz parte desse trabalho esclarecer que ela não possui culpa, mas que, por diversos fatores, a família não a protegeu. E também ensinamos aos familiares o caminho da proteção, para que não ocorra novamente”, citou.


Para ser afastado de seu agressor, o adolescente ou a criança podem ser encaminhados para acolhimento familiar, composto por outros parentes, como avós ou tios, de forma segura. Em último caso, ocorre o acolhimento institucional. "São verificadas todas as possibilidades de os familiares receberem essa criança novamente. Se isso não for possível, ela é encaminhada para uma das instituições vinculadas ao Município”, comentou a secretária.

Publicidade


O Ministério Público do Paraná estima que, em todo o país, três crianças sofreram violência a cada hora, no decorrer de 2019. No total, são cerca de 72 registros por dia, e de 26.280 por ano, que sofreram abuso de qualquer natureza.


Plantão Geral do Conselho Tutelar em Londrina: (43) 99991-6752

Publicidade


Telefone das unidades do Conselho Tutelar:


Centro: (43) 99994-0920


Norte: (43) 99994-0770


Oeste: (43) 99994-1529


Sul: (43) 99994-0970

Leste/Rural: (43) 99995-0770


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade