Com as obras do novo camelódromo de Londrina quase concluídas, surge agora uma nova polêmica entre ambulantes e prefeitura. Enquanto a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) quer a mudança para o novo espaço, na esquina das ruas Sergipe e Mato Grosso, até o dia 10 de dezembro, aniversário do município, alguns camelôs preferem adiar a transferência para depois do Natal.
Em reunião realizada ontem, pela manhã, com representantes das associações de camelôs das avenidas São Paulo e Leste-Oeste, o presidente da CMTU, Wilson Sella, estipulou para o dia 20 de novembro a conclusão das obras.
Segundo o presidente da Associação dos Camelôs da Avenida São Paulo, Rogério Gonsales, a transferência deveria ser adiada para o final de dezembro por duas razões: ''Primeiro, com a transferência já a partir do dia 20, perderíamos o movimento de Natal, do 13º salário, porque a população ainda não estaria acostumada com a nova localização do camelódromo'', explica.
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''Segundo, não teríamos como capitalizar nesta época, pois o dinheiro que usaríamos para comprar mercadorias para vender no final do ano teria que ser utilizado na reforma dos boxes. A data ideal seria dia 30 de dezembro'', afirma o presidente.
Wilson Sella, da CMTU, afirma que a opinião de Gonsales não é unanimidade entre os camelôs. ''Parece existir um temor natural entre os comerciantes, que já se manifestou quando muitos deles foram para a São Paulo. O medo dessa mudança é um equívoco da parte deles. No novo espaço, as vendas de Natal podem até ser melhores'', diz o presidente do órgão público. Sella afirma que as datas serão mantidas e que a transferência nesses termos ''é plenamente viável''. O novo camelódromo terá capacidade para 316 boxes.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta terça-feira.