Uma nova técnica utilizada em transplantes renais a partir de doadores vivos pode incentivar a doação de rins. Esta é a expectativa da equipe médica da Santa Casa de Londrina que realizou na última sexta-feira o primeiro transplante de rim a partir da técnica denominada nefrectomia videolaparoscópica.
Eloina Aparecida de Oliveira, 22 anos, dona-de-casa, doou um rim para seu irmão Adilson Vitorino de Oliveira, 31 anos, que há um ano fazia hemodiálise. Eloina disse estar muito satisfeita com os resultados da cirurgia. Pela técnica são feitos quatro pequenos cortes de em média 1 centímetro cada através dos quais são introduzidos os instrumentos para a cirurgia (micro-câmera e pinças). O rim é solto e empurrado para a região da púbis onde é feito um corte de em média seis centímetos para retirada do órgão.
A videolaparoscopia oferece três grandes vantagens para o doador vivo, de acordo com a equipe médica: o tempo de recuperação é muito mais rápido: dois dias de internação e 15 dias para voltar às atividades normais - pela técnica convencional o doador leva entre 40 e 50 dias para estar totalmente recuperado -; a intervenção é bem menos dolorosa e não há comprometimento estético uma vez que os cortes são pequenos. Pela técnica convencional o corte tem entre 12 e 13 centímetros. O custo da cirurgia é de R$ 15 mil.
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* Leia mais em reportagem de Érika Pelegrino na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta sexta-feira