A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) de Londrina volta a ser reunir nesta sexta-feira com representantes dos ambulantes que trabalham na região central. Segundo o presidente da companhia, Wilson Sella, a intenção é discutir soluções definitivas para esse tipo de comércio na cidade. Atualmente muitos ambulantes ocupam espaços inadequados com seus carrinhos, sem observar padrões de apresentação visual e de higiene. Desde o ano passado, a CMTU não vem renovando os alvarás dos ambulantes da região central, a exemplo do que ocorreu com os camelôs.
Em toda a cidade trabalham hoje como ambulantes cerca de 500 pessoas, sendo que 160 apenas na região central. O maior problema, segundo Sella, é a agromeração da maioria nas proximidades do Terminal Urbano de transporte coletivo, ocupando calçadas, atrapalhando pedestres e causando sujeira. "A calçada é do cidadão, do deficiente físico, e precisamos resolver essa situação sem, no entanto, prejudicarmos os ambulantes", observou ele. Sella disse que cerca de 1.200 pessoas, direta e indiretamente, sobrevivem da atividade, o que se torna uma fonte importante de emprego.
Uma mostra dos problemas a serem solucionados envolve o Código de Posturas do município, que não vem sendo respeitado. Pelo código, ambulantes que vendem o mesmo tipo de produto devem obedecer distância mínima de 50 metros um do outro, e basta se observar o Terminal Urbano central para comprovar a irregularidade. Outro problema é não observância de regras da Vigilância Sanitária, expondo os consumidores ao risco de consumir alimentos contaminados.
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Sella disse acreditar em solução negociada para o problema, assim como ocorreu com os camelôs. Outro problema a ser discutido posteriormente é o dos artesãos, que hoje ocupam praças centrais. A intenção da CMTU é negociar com as diferentes categorias, desocupando calçadas e praças para que possam voltar a ser usadas pela população.