A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) estuda mudanças para o famoso "semáforo da ZKF". Para os trabalhadores que deixam a empresa de costuras, localizada em frente ao sinal, e utilizam a travessia sobre a movimentadíssima Avenida Winston Churchill, a poucos metros da Avenida Brasília, o semáforo é importante e garante a segurança de todos. Sem ele, o usuário teria de se deslocar até 300 metros até a próxima conversão e seguir em direção ao centro da cidade. No entanto, com medo de assaltos, alguns motoristas reclamam de parar no sinal vermelho após o anoitecer.
"Sabemos que esse semáforo é ilegal, pois não deveria funcionar após as 18 horas. Ele seria exclusivo da empresa... Porém, como a CMTU não toma providência, agora os bandidos estão se aproveitando da situação", reclamou um motorista em postagem no Facebook sobre o local, pois durante a noite ele não seria tão utilizado.
"Evitem parar os seus carros após as 19 horas nos semáforos em frente esta empresa... próximo ao viaduto da BR-369, na avenida Winston Churchill. Maus elementos ficam à espreita para assaltar motoristas nesse local, dos dois lados da avenida", alertava outro comentário na rede social.
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A reportagem não ouviu os motoristas que passavam pelo trecho devido ao risco de atropelamento.
A Diretoria de Trânsito da CMTU adiantou que vai realizar um estudo sobre a possibilidade de transformar o semáforo localizado na avenida em estado piscante durante os períodos da noite e da madrugada.
E os trabalhadores?
Por outro lado, nos períodos matutino e vespertino o semáforo é primordial para a segurança dos trabalhadores que deixam a empresa de costura. Como diz a costureira Selma Andreia do Nascimento, que encerra seu turno perto das 18h. "Esse semáforo é importante, principalmente para nós, trabalhadoras. Faz muita diferença", reforça. "Os horários mais usados por nós são o do início da manhã e o do fim da tarde. Entrada e saída."
Apesar da grande movimentação no fim da tarde, a reportagem registrou muitos condutores avançando e não respeitando o sinal vermelho. "Muitos passam sem parar. Principalmente no início da noite", observa a auxiliar de costureira Angélica Cristina Oliveira Marques. "Uma possibilidade seria colocar um botão para quem deixa a empresa. Os motoristas que descem a Winston Churchill não precisariam parar sempre. Assim, o sinal vermelho só seria acionado quando algum funcionário deixasse a empresa."