A partir da zero hora de domingo (5), os agentes de endemias de Londrina entram em greve por tempo indeterminado. O indicativo de greve foi definido nesta quinta-feira (2) em assembleia da categoria.
Os 230 agentes de endemias reivindicam o pagamento imediato do vale-alimentação e vale-transporte referentes ao mês de julho, que deveria ter sido repassado no início de agosto, mas até agora não foi pago.
De acordo com a representante dos agentes, Márcia Kitano, a situação está insustentável. "Muitos trabalhadores estão vindo a pé para o trabalho e sendo obrigados a trazer marmita. Não dá mais para esperar", desabafou.
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Ontem mesmo, os agentes protocolaram na Prefeitura de Londrina e no Centro Integrado e Apoio Profissional (Ciap), gestor do serviço, o indicativo de greve. Os agentes apenas aguardam 72 horas do comunicado oficial para deflagar a greve.
Por ser um serviço essencial, 30% dos agentes vão continuar trabalhando, em sistema de revezamento.
De acordo com supervisor do setor de endemias, Elson Belisário, a partir de quarta-feira (8), quando o serviço volta a funcionar, após o feriado, será necessário uma readequação dos trabalhos para concentrar o pessoal nos atendimentos prioritários. "Com certeza haverá prejuízo nas visitas domiciliares, o que pode contribuir para o aumento do índice do mosquito transmissor da dengue na cidade", visualiza Belisário.