O delegado de Homicídios, João Reis, não tem dúvidas de que a morte de Rafael Mariano Rodrigues Silva, 25 anos, registrada na madrugada do último domingo (4), foi uma execução. Uma prova importante para chegar a esta conclusão são as 12 cápsulas de pistola calibre 380 encontradas na casa onde o jovem foi assassinado. O crime aconteceu na Rua Crisântemo, no Parque das Indústrias, zona sul de Londrina.
Mesmo com o inquérito recém instaurado, Reis considera o passado criminal do rapaz como ponto essencial nas investigações. O jovem havia sido detido por porte irregular de arma de fogo de uso permitido e furto. "A grande possibilidade é que ele morreu por algum crime que não tenha chegado ao conhecimento da polícia. Uma execução como essa geralmente é motivada por desavença", disse.
Assim como descrito no boletim feito pela Polícia Militar, o delegado confirmou que Rafael participava de uma festa com aproximadamente quatro pessoas. Elas devem ser ouvidas nos próximos dias. O executor teria descido de um Uno branco e ido direto ao encontro do rapaz. "Acredito que o atirador não estava dirigindo. Demoraria muito até desligar o carro, pegar a arma, disparar e fugir depois. Possivelmente estava acompanhado de mais alguém", informou.
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Parentes de Rafael prestaram depoimento, mas não souberam esclarecer a motivação do assassinato. A Polícia Civil ainda não sabe o local exato da confraternização, se na garagem ou nos fundos da residência. Rafael foi encontrado sem vida na sala do imóvel. "Dos doze tiros, não sabemos por enquanto se todos acertaram ele. Mas o criminoso já tinha o alvo certo e não se intimidou com a presença de mais gente", comentou.