No primeiro dia de trabalho da Ecosystem em Londrina, sua principal atração falhou. A varredeira mecânica, destinada a limpar avenidas, iniciou seu turno na garagem. No final da tarde desta segunda-feira, o gerente da empresa Leandro Perez disse que a possibilidade dela não sair era grande.
A expectativa é que essa máquina realize o trabalho de 35 homens por dia. Ela vai funcionar das 18 às 7 horas, para evitar o fluxo de veículos em áreas de estacionamento. Sua velocidade é de aproximadamente 5 km/hora, com capacidade de armazenamento de cinco metros cúbicos. Ela é dotada de três vassouras giratórias, dois sugadores e uma tanque para mil litros de água.
Durante o dia, 104 homens varrerão as ruas da região central e bairros adjacentes três vezes por semana, mas metade da cidade não terá acesso ao serviço. Segundo o presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Wilson Sella, foi dada prioridade às àreas de maior concentração de pessoas, mas existe a possibilidade de estender a varrição dentro do limite dos quatro mil quilômetros/mês.
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Para limpar o Calçadão, a empresa disponibilizou 15 homens e um caminhão-pipa. A varrição será feita, prioritariamente, durante o dia e a partir das 20 horas começa a lavagem.
A Ecosystem é uma das três empresas que a partir desta semana serão responsáveis pela limpeza pública e manutenção do aterro sanitário da cidade. Sua tarefa é manter limpos quatro mil quilômetros de ruas e avenidas, lavar o Calçadão da Avenida Paraná (centro) e conservar 19 praças (sete incluindo limpeza e conservação dos banheiros). Conforme o gerente, 20% dos 115 funcionários vieram da Vega Ambiental, ex-responsável pela varrição e coleta de lixo, e da Frente de Trabalho, extinta pela prefeitura.
*Leia mais na edição desta terça-feira da Folha de Londrina