A segunda-feira (3) tem sido de mobilização dos professores que trabalham no NRE (Núcleo Regional de Educação) de Londrina. A categoria iniciou uma greve contra o projeto do Governo do Estado de entregar o setor administrativo das escolas para a iniciativa privada. De acordo com cálculo da APP-Sindicato, cerca de 70% dos docentes da cidade aderiram à paralisação, que é por tempo indeterminado.
“Mesmo com toda as ameaças e assédio do governo estamos tendo uma grande adesão. Nem todas as escolas fecharam 100%, umas mais, outras menos, mas boa parte aderiu. Faremos de tudo para chegar nos 100% (dos colégios) em greve nos próximos dias”, afirmou Bruno Garcia, diretor do sindicato em Londrina.
No fim de semana, o governo estadual divulgou que conseguiu na Justiça uma liminar impedido a greve, no entanto, os representantes da APP-Sindicato informaram que ainda não foram notificado a e que quando isso acontecer, irão recorrer da decisão.
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POUCOS ALUNOS
A reportagem percorreu alguns colégios das regiões leste e central nesta manhã. Todos estavam funcionando, entretanto, funcionários relataram que poucos alunos foram. Uma mãe que decidiu levar o filho até a escola no IEEL (Instituto de Educação e Londrina) disse que ficou na dúvida sobre ele ir ou não estudar. “Vi em rede social falando que não ia ter aula, mas como nos grupos da escola falaram que poderia trazer, trouxe, vamos ver como vai ser daqui em diante”, comentou.
Em nota, a SEED (Secretaria de Estado da Educação) pontuou que os pais devem enviar “os filhos às escolas normalmente para que não haja prejuízo ao andamento regular do aprendizado” e que “uma estrutura com apoio tecnológico foi criada para garantir o atendimento aos estudantes e manter o cronograma de aulas.”
Os professores deverão fazer uma manifestação em frente ao NRE, na avenida Celso Garcia Cid, às 16h.