O primeiro ato será uma manifestação na Praça Santos Andrade, no centro de Curitiba, a partir das 8h desta segunda, que depois seguirá em passeata até o Centro Cívico.
Quem concedeu a liminar após pedido da Procuradoria do Estado do Paraná foi a desembargadora Dilmari Helena Kessler, que determinou a suspensão do início da greve “até que seja apresentado plano para manutenção dos serviços educacionais” pelo sindicato, sob pena de multa diária de R$ 10 mil caso haja descumprimento da decisão.
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Em resposta à movimentação judicial, o sindicato divulgou um comunicado neste domingo (2) alegando que se trata de mais uma “prática antissindical do governo”, que não respondeu às tentativas de diálogo sobre o PL (Projeto de Lei) n° 345/2024.
O projeto institui o programa Parceiro da Escola para terceirizar serviços em 200 colégios paranaenses e tramita na Alep (Assembleia Legislativa do Paraná).
A presidente da APP-Sindicato, Walkíria Mazeto, afirmou em um vídeo divulgado nas redes sociais que a greve é legal e que foram cumpridos todos os ritos necessários.
"Nós temos compromisso com a educação pública. Buscamos, antes deste PL ir para a Alep, todas as possibilidades de negociação”, diz Mazeto.
“Enviamos ofícios, marcamos reuniões, pedimos para sermos ouvidos, que, se havia problemas nas escolas, estávamos dispostos a contribuir para a melhoria da educação no Estado. Nada foi acolhido pelo governo e muito menos pela Seed. Nos foi negado o direito de debater esse PL.”
A presidente alega que o acesso ao PL só ocorreu quando a matéria chegou no Legislativo, e que, apesar das tentativas, não houve diálogo. “O governo atropelou todos os prazos, atropelou qualquer debate, está impondo a venda das nossas escolas”.
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