Londrina deve bater em 2022 o recorde dos últimos anos com
arrecadação de dinheiro a partir de multas registradas nos radares
fixos. Entre janeiro e junho, o município aplicou R$ 13,8 milhões,
montante que corresponde a 71% do valor de todo o ano passado. Levando
em conta os últimos cinco anos e meio, ou seja, incluindo o primeiro
semestre deste ano, a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e
Urbanização) acumula R$ 102,3 milhões em multas. Os números foram
obtidos via Lei de Acesso à Informação.
Para o presidente da companhia, a tendência de aumento na arrecadação é reflexo do comportamento do motorista, o retorno à rotina, após a pior fase da pandemia de Covid-19, e a reativação dos aparelhos. “A multa é uma consequência da ação do motorista, do desrespeito com a legislação. Além disso, ficamos 2020 e 2021 com menos carros nas ruas. A vida está voltando ao normal e, por parte de alguns, a insistência de ilícitos”, avaliou Marcelo Cortez.
O período que menos rendeu multas foi 2020 (R$ 12,9 milhões), época
em que foi declarada a pandemia e havia restrição de circulação. A CMTU
informou que os recursos provenientes dos radares fixos “são executados
exclusivamente em despesas públicas com sinalização, engenharia de
tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito,
conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro.”
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Cortez reforçou que o radar é importante para regulamentar a
velocidade em ruas e avenidas e rebateu reclamações sobre os limites em
algumas vias da cidade. “Qualquer sinalização, bem como a regulamentação
da via e velocidade, é precedida de um estudo, que leva em conta as
regras do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) e as características
da via, se fica perto de comércio, escola”, pontuou.
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