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Danos ambientais

Empresário garante que condomínio de luxo está regular

Redação Bonde
13 out 2009 às 15:25

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O empresário Marcos Holzmann, dono da Teixeira Holzmann, que constrói o Euro Royal na Gleba Palhano, zona sul de Londrina, disse em entrevista ao Bonde que o condomínio segue rigorosamente a legislação e as licenças ambientais, apesar da autuação da Secretaria do Ambiente (Sema).

A empresa apresentou defesa à Sema na sexta-feira da semana passada (9), que embargou parte da obra e aplicou multa de R$ 50 mil por danos ambientais causados por corte irregular de árvores em 400 metros quadrados, aterro de aterro de área de preservação permanente e existência de nascente.

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Segundo Holzmann, em relação à notificação envolvendo as minas nada há de irregular. Ele disse que as obras exigiram escavações, que foram de aproximadamente nove metros de profundidade, e em alguns pontos chegou-se ao lençol freático. "Mas isto é absolutamente normal e previsível; não há garantia de que não haverá água no subterrâneo", disse. "Mas, em momento algum houve escavação ou aterramento de minas; as minas são visíveis, uma água que brota e, no caso, escavamos terra seca".

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Sobre o desmatamento nas encostas do terreno, onde será feita uma galeria de água da chuva, Holzmann disse que tinha autorização do IAP e da Sema. "Dez ou doze árvores foram derrubadas por recomendação do IAP, já que eram espécies invasoras, e com autorização da SEMA. Não sei porque nos autuaram se tínhamos licença para isso".

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E sobre o aterro da área de preservação, o empresário disse que o projeto previu recuperação de áreas degradadas por pastagens. "Nossa empresa ganhou dezenas de prêmios ambientais; doamos 10 alqueires para o Jardim Botânico, nos preocupamos com o meio ambiente e jamais faríamos obras para degradar o ambiente", afirmou Holzmann.


O secretário do Ambiente, Carlos Levy, disse que a defesa da empresa será analisada até o final desta semana. Ele voltou a afirmar que os problemas ambientais constatados na obra se deram em razão da declividade do terreno e explicou que é justamente por isso que leis federais (como o Código Florestal e a Lei de Loteamentos) não permitem o loteamento de áreas com declive acentuado.

No caso do Euro Royal, no entanto, Levy disse que a Câmara Municipal de Londrina aprovou lei específica prevendo o loteamento naquela área de acentuada declividade e estabeleceu algumas condicionantes.


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