A Sercomtel poderá se tornar uma operadora estadual de telecomunicações, fornecendo infra-estrutura para as administrações estadual e municipal e conquistando novos mercados pela excelência do serviço, caso haja transferência de controle acionário para a Companhia Paranaense de Energia (Copel), com injeção de capital na empresa. Esta é a principal conclusão de um estudo feito por funcionários de carreira da Sercomtel.
De acordo com o N.Com da prefeitura, o estudo aponta que a utilização da estrutura de fibra ótica disponibilizada pela Copel na maioria das cidades paranaenses facilitaria a expansão da Sercomtel, não só na atração de novos mercados, como na oferta de serviços para desenvolvimento das políticas públicas do governo estadual.
Outro dado conclusivo é que, dos 399 municípios do Paraná, 375 são atendidos por uma única operadora de telefonia e a Sercomtel, com a estadualização, poderia se tornar a segunda operadora nestes municípios.
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O prefeito Nedson Micheleti lembrou que a primeira manifestação de interesse na estadualização da Sercomtel partiu do governador Roberto Requião, que quer utilizar a tecnologia da empresa londrinense em ações nas áreas de Educação, Saúde e Segurança. Como a Prefeitura de Londrina possui 55% das ações da Sercomtel e o governo do Estado 45%, uma troca no comando acionário possibilitaria a injeção de capital por parte do Estado, viabilizando a atuação da empresa em todo o Paraná e a expansão de serviços.
O prefeito recebeu o estudo e repassou de imediato uma cópia ao presidente da Câmara de Vereadores, Sidney de Souza (PTB). Outra cópia será despachada para o presidente da Copel, Rubens Ghilardi, para que a empresa faça os estudos necessários e comunique oficialmente ao município o interesse ou não de assumir o controle acionário da Sercomtel.
De acordo com o prefeito, caso haja interesse da Copel em viabilizar a negociação, ele enviará um projeto de lei à Câmara de Vereadores solicitando autorização legislativa para concretizar a operação.