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Familiares e amigos pedem pela elucidação do caso Matheus em ato neste domingo

Redação Bonde
18 mar 2018 às 15:33
- Ricardo Chicarelli/Grupo Folha
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Cerca de 50 pessoas, entre integrantes do Coletivo Combate de Genocídios de Jovens da Periferia, familiares, amigos e representantes do Centro de Direitos Humanos de Londrina participam do ato em memória de Matheus Ferreira Evangelista, 18 anos, assassinado no último domingo (11), na zona norte de Londrina. O ato começou por volta das 14h, no conjunto Avelino Vieira, na zona oeste da cidade.

Sob gritos de "Matheus, presente", os participantes pedem pela elucidação do caso Matheus, além de um basta contra a violência praticada contra jovens negros e moradores da periferia de Londrina.

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Os presentes divulgam também a circulação de um abaixo-assinado pelo desarmamento da Guarda Municipal de Londrina. Uma petição foi criada nas redes sociais pelo Coletivo de Combate ao Genocídio de Jovens para colher assinaturas favoráveis pelo desarmamento da Guarda Municipal. No entanto, a iniciativa foi parar na Ouvidoria-Geral da Prefeitura de Londrina. De acordo com a denúncia protocolada na sexta-feira (16) pelo Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná, um guarda municipal teria feito ameaças nas redes sociais por conta da criação do abaixo-assinado, que foi retirado da internet na sequência pelos organizadores com medo de represálias.

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Em entrevista coletiva na sexta-feira, o prefeito Marcelo Belinati disse que é necessário aguardar as investigações que envolvem o homicídio de Matheus Evangelista para elucidar a responsabilidade pelo crime. Belinati lembrou que a Guarda Municipal foi criada com a concepção de ser armada e ostensiva, contribuindo com a segurança em parceria com outros órgãos.

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Ricardo Chicarelli/Grupo Folha
Ricardo Chicarelli/Grupo Folha


Manifestação


Na última quinta-feira (15), Matheus foi lembrado na manifestação denominada "Marielle, presente - ato contra o genocídio do povo preto", convocada pela Sociedade de Pretas Elegantes do Brasil, na rotatória das avenidas Juscelino Kubitscheck e Higienópolis, em Londrina.

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O protesto foi realizado devido ao assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, militante pelos direitos humanos e que denunciava abusos policiais na comunidade de Acari, na capital carioca.


Cerca de 150 pessoas se reuniram no local escolhido pela organização para ler poemas sobre Marielle e Mateus, antes de iniciar uma vigília. Velas e vasos de flores foram colocadas na guia da rotatória, sem que os manifestantes se incomodassem com o volume de tráfego pesado do local às 18h. Cartazes colados no muro do Colégio Estadual Vicente Rijo e na própria rotatória citavam a vítima carioca.

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O caso


Matheus Ferreira Evangelista, de 18 anos, morreu na tarde do último domingo (11) após ser baleado durante da madrugada na zona norte de Londrina.

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Conforme a versão da Guarda Municipal, eles teriam sido acionados no local para verificar uma situação de perturbação ao sossego. No entanto, conforme os guardas, quando chegaram ao local, o jovem já estava ferido.


Na sequência, os guardas afirmaram que realizaram os primeiros socorros e que encaminharam a vítima ao HU (Hospital Universitário), no entanto, Matheus não resistiu aos ferimentos e morreu.

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Na última quinta-feira (15), o guarda municipal Michael de Souza Garcia foi preso como principal suspeito de envolvimento na morte de Matheus. Conforme a Polícia Civil, várias testemunhas apontaram o guarda como autor da morte do jovem.



Mais informações em instantes.

(Com informações do repórter Marcos Roman)


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