A Companhia Municipal de Habitação (Cohab-Ld) sediou um encontro do Grupo de Trabalho que discute a questão das famílias ocupantes do Residencial Flores do Campo. Esta foi a quinta reunião do grupo, formado por representantes dos moradores e que conta com a participação da Cohab-LD, Defensoria Pública da União, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Sindicato dos Jornalistas e da Comissão dos Direitos Humanos.
Na reunião de quarta-feira (9), foram debatidas alternativas emergenciais para realocação temporária das famílias que hoje ocupam o Flores do Campo, antes que seja cumprida a reintegração de posse do residencial, determinada pela Justiça. As obras estão paralisadas e, segundo a Caixa Econômica Federal, responsável pelo empreendimento, dependem da desapropriação para que sejam retomadas.
O diretor-presidente da Cohab-LD, Luiz Candido de Oliveira, informou que o grupo de trabalho conta com representantes de diversos órgãos e entidades, e que as deliberações feitas em cada reunião apontam a cada um quais atribuições deverá cumprir. "A principal função desse grupo é conseguir viabilizar uma área que seja utilizada, temporariamente, para abrigar as famílias que hoje ocupam o Flores do Campo", apontou.
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Oliveira explicou também que a retomada das obras no Residencial Flores do Campo tornará o Município apto a receber recursos advindos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). "Esses investimentos serão destinados para a construção de novas moradias de interesse social. Além disso, com a conclusão das obras, 1.218 famílias poderão residir no Residencial Flores do Campo, o que equivale a cerca de quatro mil pessoas", explicou.
Outras informações podem ser obtidas com o diretor-presidente da Cohab-LD, Luiz Candido de Oliveira, no telefone 3315-2202.