A reunião realizada entre os fiscais do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e representantes da Prefeitura de Londrina na manhã desta quarta-feira (16) não colocou fim a polêmica sobre a derrubada de 17 árvores do Bosque Municipal, no coração de Londrina, feita na última sexta-feira (11).
Antes do início da reunião, o chefe do IAP, Andrew Pinheiro Neto, confirmou que a obra está embargada até que órgão avalie o impacto que o projeto de revitalização está promovendo no local. Segundo ele, o município já foi notificado e deveria paralisar imediatemente a obra.
Mesmo ciente da determinação do órgão estadual, o assessor da Secretaria de Obras, Aguinaldo Rosa, que esteve na reunião representando o Município, afirmou que a obra vai continuar e que o Município estuda juridicamente a determinação de paralisação das obras do IAP e deve constestá-la. "Estou contestando a competência do IAP para se envolver na retirada das árvores dentro da área urbana. Se a Sema (Secretaria Municipal do Meio Ambiente) tem autonomia para dar autorização a Sanepar de estender a rede de esgoto pela cidade inteira, se a Sema tem competência para uma série de coisas, ela também tem competência para autorizar a retirada daquelas árvores (do Bosque). Porque elas são 'nativas plantadas'. Quem conhece Londrina sabe que na década de 70, 80 e até 90 havia uma transposição ali. Vamos constestar. A obra vai continuar".
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Hoje, pela manhã, os representantes da prefeitura estiveram na sede do IAP e apresentaram documentos sobre o projeto e, inclusive, a autorização da Sema para a execução do mesmo.
Um dos integrantes do Grupo Ocupa Londrina, Fernando Afonso Júnior, que também participou do encontro, informou que se a Prefeitura não acatar o embargo da obra, eles irão chamar a Polícia Ambiental para atuar no caso. (Com informações da Rádio Paiquerê AM)