A nova tecnologia para identificação de cadáveres usada no Instituto Médico Legal, em Curitiba, entrou em teste em quadro unidades do órgão no interior do Estado. O resultado das digitais, que demorava cerca de 30 dias, estará disponível em poucas horas. O sistema automatizado de identificação de impressões digitais (Automated Fingerprint Identification System – Afis) está instalado em Londrina, Paranaguá, Ponta Grossa e Apucarana.
O Afis, instalado na sede de Curitiba pelo Instituto de Identificação da Polícia Civil, receberá as informações on-line das unidades do interior. Cada uma tem disponível um papiloscopista do Instituto de Identificação para tomar as impressões digitais das vítimas e enviá-las via internet. Esse profissional fica de plantão 24 horas, e pode ser acionado sempre que necessário.
O sistema deve diminuir erros na identificação de corpos. Em Londrina, mês passado, um corpo foi sepultado e dias depois o suposto morto apareceu na casa de parentes, em Cambé.
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As impressões digitais são tomadas da forma convencional e escaneadas, para serem enviadas a Curitiba. A imagem é confrontada com as impressões arquivadas no banco de dados do Instituto de Identificação e Detran e a resposta é enviada à unidade do IML, também pela internet. "É uma mudança radical. Antes, as digitais eram tomadas em papel e remetidas via Correios ou malote, para que fosse feito o confronto. Esse processo demorava de 20 a 30 dias", explicou o diretor do IML, Porcídio Vilani.
MODERNIZAÇÃO – O funcionamento do sistema será avaliado nos próximos 30 dias. A partir daí, o novo procedimento será adotado nas outras unidades do IML. Atualmente, são 18 sedes no Paraná. "A implantação do Afis faz parte do projeto de modernização do instituto e da integração com outras unidades policiais para atender melhor a população", disse Vilani (com AEN).