A Prefeitura de Londrina tem 18 secretarias, órgãos ou serviços públicos municipais que atualmente funcionam em imóveis alugados. No total, o município gasta por mês com a locação destes espaços pouco mais de R$ 195 mil, o equivalente a R$ 2,3 milhões ao ano. Os números foram obtidos pela reportagem por meio da Lei de Acesso à Informação.
Entre os prédios que o poder público paga para ocupar está o do Conselho Tutelar do Centro, na rua Belém, que por conta da estrutura precária e da falta de segurança se tornou alvo fácil de criminosos. Em sete meses foram oito invasões. Duas registradas em menos de 24 horas no final de maio. O conselho está no local desde 2007 e o aluguel atual é de R$ 1,3 mil todos os meses. Depois dos últimos furtos, a prefeitura anunciou que levará o serviço para uma sede própria.
Outro imóvel que não tem sido sinônimo de qualidade – mesmo alugado - é a sede operacional da GM (Guarda Municipal), na rua São Jerônimo, no centro. O custo mensal para utilizar a área de 686 metros quadrados é de R$ 8,4 mil. Recentemente, relatório produzido pela Gerência de Segurança do Trabalho da secretaria municipal de Recursos Humanos constatou espaços com ventilação insuficiente, salas sem forro, paredes descascadas e mictórios desativados. O MP-PR (Ministério Público do Paraná) cobrou uma fiscalização da Saúde.
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Segundo o secretário municipal de Gestão Pública, o município estuda a compra de um prédio na rua Tietê, área centro, para abrigar toda a infraestrutura da secretaria de Defesa Social, incluindo a GM. “A avaliação está procedendo por meio da Comissão Municipal de Avaliação de Bens Imóveis e pretendemos fazer a aquisição por meio de permuta. Estamos levantando os imóveis que o município poderia alienar, ou seja, iremos pagar com áreas que podem ser comercializadas”, detalhou Fábio Cavazotti.
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