A troca do sistema da Zona Azul em Londrina para garantir a devolução de créditos para os consumidores deve custar entre R$ 450 mil e R$ 500 mil, conforme a avaliação da gestor comercial da empresa Digicon, Régis Ribeiro, que apresentou os valores nesta quarta-feira (23) na Câmara Municipal de Londrina.
O gestor da empresa com sede em Gravataí (RS) confirmou que existe "solução tecnológica" para a ausência de "troco" nos parquímetros de Londrina. No entanto, os 95 aparelhos terão que passar por alterações, entre eles, a instalação de teclados para digitação das placas dos veículos estacionados nas vagas rotativas.
O gestor da Digicon explicou que o "troco" ficaria disponível em forma de créditos para os consumidores com cartões da Zona Azul, já que a devolução em dinheiro é considerada inviável por questões de segurança.
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Além disso, a Escola Profissional e Social do Menor de Londrina (Epesmel), que administra o serviço na cidade, ainda teria despesas com locação de softwares e de acessórios para controlar o novo sistema.
Atualmente, a Epesmel tem a receita mensal de R$ 300 mil com o serviço e afirmou que precisa avaliar a alteração, que pode levar até seis meses para ser concluída.
O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Carlos Geirinhas, afirmou que o município estuda a possibilidade de instalação do sistema de devolução de crédito sem alteração na tarifa cobrada.
De acordo com ele, o novo sistema deve aprimorar a fiscalização, o que pode colaborar com o aumento da receita. Além disso, a instalação de parquímetros da Zona Azul em outros pontos da cidade também pode incrementar a arrecadação do administrador do serviço.