A rotina de uma estudante de 26 anos do curso de Zootecnia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) nunca foi mais a mesma depois que ela foi assaltada enquanto esperava o ônibus. A universitária, que preferiu não se identificar, comentou que o ladrão "levou apenas o celular", mas que "tudo foi muito rápido e traumatizante. Hoje aperto os passos e evito ficar em locais escuros", disse.
O problema é que o roubo ocorreu em plena luz do dia. O representante comercial Mateus Carvalho, de 22 anos, também passou pela mesma situação. "Eu estava andando no calçadão durante o almoço quando tomei um empurrão. Quando levantei, só vi um rapaz correndo com o meu celular pelo centro. Nem consigo me lembrar das características dele", comentou.
Histórias como essas se acumulam nos boletins de ocorrência registrados na 10ª Subdivisão Policial de Londrina. Um levantamento foi feito para identificar a quantidade de aparelhos roubados ou furtados todo mês na cidade. O número impressiona: 400 celulares a cada 30 dias, 12 por dia, ou um a cada duas horas. "Esperamos, nos próximos meses, realizar prisões dos indivíduos ligados à receptação desses produtos", comentou o delegado-chefe da 10 SDP, Osmir Ferreira Neves.
Leia mais:
Hoftalon entrega óculos para alunos de escolas municipais da zona norte de Londrina
Cidade Industrial tem 47 dos 52 lotes arrematados em Londrina
Prefeitura de Londrina alerta para golpes com cobrança de impostos via mensagem
Prefeitura de Londrina faz plantão de atendimento do Profis 2024 neste sábado
De acordo com a Polícia Civil, nem sempre os roubos e furtos estão relacionados à abordagens feitas por criminosos, conforme os relatos das vítimas incluidos na reportagem. "Quando há o roubo de algum veículo, consequentemente o celular também é levado pelo criminoso. Também é preciso ficar atento o local onde é feita a compra desses aparelhos", ressaltou.