O delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Julio Cezar dos Reis, autorizou nesta quarta-feira (10) a transferência de Ricardo Jorge Rocha Pereira Filho, titular da comarca de Bela Vista do Paraíso, para a Delegacia de Homicídios de Londrina (DHL). No documento, Reis disse que a mudança "vai ao encontro das necessidades da administração pública". Ele deve assumir a função até o início da próxima semana. Enquanto isso, ainda não há nome definido para assumir a delegacia de Bela Vista.
Segundo o delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial de Londrina, Osmir Ferreira Neves, "o perfil operacional de Ricardo Jorge" contribuiu na decisão. "Ele realizou investigações importants e tem características essenciais para a Homicídios. É uma medida para fortalecer o trabalho da Polícia Civil em Londrina e tentar reduzir o número de crimes contra a vida", disse. Com a chegada do novo delegado, Manuel Pelisson, que estava no cargo desde novembro de 2016, volta para atuar como adjunto na 10ª SDP.
Este é o terceiro delegado que chega a Londrina em apenas dois meses da gestão de Osmir Neves. Thiago Vicentini veio de Astorga (Região Metropolitana de Maringá) para o setor de furtos e roubos, remontado em 2017 após ter sido dissolvido quando Sebastião Ramos dos Santos Neto era o chefe da Polícia Civil em Londrina. Carla Gomes foi transferida de Congonhinhas, no Norte Pioneiro, para a Delegacia da Mulher, hoje coordenada por Geanne Aparecida de Souza.
Leia mais:
Confira dicas de segurança para se proteger durante as compras de Natal em Londrina
20 equipes iniciam maratona para criar soluções para uma cidade inteligente
Após reforma e ampliação, Londrina entrega Escola Municipal na Zona Norte
Receita Federal retém R$ 3 milhões em produtos nos Correios de Londrina
Um dos últimos casos investigados por Ricardo Jorge em Bela Vista do Paraíso foi a morte do jovem Lucas Henrique Ferraz dos Santos, 19 anos. Ele teria sido morto pelo ex-vereador Willian Ricardo Chaves da Costa, o popular "Willian do Dé", que fugiu para Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, com os comparsas. O corpo da vítima, executada com um tiro na nuca, foi jogado no rio Vermelho, na divisa com Florestópolis. Ele foi detido após um trabalho feito em parceria com a Polícia Civil sul-matogrossense.