A atual administração afastou os guardas municipais das ruas de Londrina. A determinação partiu no início do ano do próprio prefeito Alexandre Kireeff que determinou que a corporação fizesse a proteção dos prédios públicos. Logo, as chamadas condutas indevidas, envolvendo os agentes da Secretaria Municipal de Defesa Social, diminuíram significativamente. Atualmente, menos de dez casos estão sendo investigados pela Corregedoria da Guarda Municipal. Os processos não foram detalhados pelo novo corregedor Jurandir Gonçalves André. Ele assumiu o cargo no início deste mês, mas o decreto de sua nomeação só foi publicado, em Jornal Oficial, nesta sexta-feira (22).
São casos que, segundo ele, envolvem supostos abusos de autoridade, agressões, entre outras infrações previstas no estatuto interno dos guardas. "Como assumi o cargo recentemente, ainda estou analisando os casos. Preciso me atualizar junto à legislação para poder avaliar tudo e estabelecer o que acontecerá com os guardas investigados", destacou. Pelo estatuto, cada caso pode culminar em absolvição, arquivamento, advertência ou até expulsão da corporação.
A Corregedoria também apurar caso do guarda municipal agredido por um casal, durante a tarde de quinta-feira (21), no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da avenida Juscelino Kubitschek (centro). Durante a confusão, o agente chegou a cair e bater a cabeça. "Ele sofreu ferimentos leves e já passou por atendimento. Agora pretendemos ouvi-lo para tentar localizar os responsáveis pela agressão", explicou o corregedor.
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Neste caso, na avaliação dele, o guarda será tratado como vítima. "Também já foi protocolado um boletim na Polícia Civil, que deve ajudar a investigar o caso", completou.
Jurandir Gonçalves André já foi chefe de gabinete da Secretaria de Defesa Social e delegado em Londrina.