Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Abuso sexual

Marcos Colli procurou vítima em outro estado

Lúcio Flávio Cruz - Equipe Folha
13 nov 2013 às 09:24

Compartilhar notícia

- Gina Mardones/Equipe Folha
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Uma das vítimas de abuso sexual do ex-presidente do Partido Verde (PV), Marcos Colli, apontada pelo Ministério Público (MP), mudou-se de Londrina a partir do momento em que foi procurada por Colli, que mesmo assim seguiu mantendo contatos com a adolescente, que passou a residir em outro Estado.

Na tarde de ontem (12) foram ouvidas a mãe e a tia das três vítimas, de 10, 12 e 14 anos, na quarta ação criminal impetrada contra o ex-assessor da Câmara Municipal de Londrina pelos crimes de estupro de vulnerável e por filmar e fotografar crianças e adolescentes em poses sexuais e pornográficas. No processo, o MP acusa Colli de também utilizar uma arma para ameaçar uma das vítimas. Duas das crianças já foram ouvidas e a terceira, por estar morando em outra cidade, será ouvida por carta precatória.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Há relatos que em determinada oportunidade a vítima se mudou para se afastar dos assédios, dos abusos e da insistência do acusado. Quando os fatos vieram à tona ela voltou a morar em Londrina e depois se mudou novamente", relatou a promotora Caroline Esteves. "Os depoimentos comprovaram que houve a confirmação dos abusos das três vítimas. A mãe das vítimas confirmou que uma das filha foi ameaçada por uma arma de fogo. No estupro praticado com violência ou grave ameaça existe uma exasperação da pena."

Leia mais:

Imagem de destaque
Cultura

Conheça os nove filmes que marcam os 90 anos de Londrina

Imagem de destaque
Atividades culturais

Sesc comemora o aniversário de Londrina com shows gratuitos neste domingo

Imagem de destaque
Aproveite o 13º com cuidado

Confira dicas de segurança para se proteger durante as compras de Natal em Londrina

Imagem de destaque
1º Hackathon Smart Cities

20 equipes iniciam maratona para criar soluções para uma cidade inteligente


O advogado Mateus Vergara rebateu as declarações do MP e garantiu que as testemunhas não confirmaram as acusações. "Elas disseram que nada aconteceu. A tia das meninas contou que não houve estupro, que ele só encostava a mão nelas. A história da arma também é mentira. Diante disso esperamos caminhar pela absolvição neste fato", apontou Vergara.

Marcos Colli está preso desde 20 de maio em uma cela no 5º Batalhão da Polícia Militar e ainda não foi ouvido em nenhum dos processos. Para isso faltam os depoimentos de algumas testemunhas por carta precatória. "A Justiça resolveu separar os processos e está provando do próprio veneno. O processo não é tão rápido como as pessoas pensam e nem pode ser tão rápido. Justiça muito rápida é injusta", ressaltou Vergara.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo