O monsenhor Vitor Gropelli, fundador do Instituto da Família, em Londrina, morreu o ser atingido por um Fiat Punto em Crema, na Itália, na tarde de sexta-feira (8), aos 78 anos. O atropelamento aconteceu por volta das 17h (horário local) e, segundo o monsenhor Bernard Carmel Gafá, da Arquidiocese de Londrina, já estava escuro, devido ao inverno italiano.
Italiano de nascimento, Vitor foi ordenado padre em 1964 e sempre quis se tornar missionário, diz Bernard. Em 1972, veio para o Brasil com os padres do Pime (Pontifício Instituto das Missões Exteriores) e atuou em Porecatu, na região de Londrina. Poucos anos depois, foi convidado por Dom Geraldo Fernandes para ser vigário geral da Arquidiocese de Londrina. "Neste tempo ele era coordenador da Pastoral Arquidiocese, professor de teologia no Seminário Paulo VI e muito dedicado ao movimento familiar", recorda Bernard. Foi nomeado monsenhor em 1984.
Ele também escreveu vários livros, mas a maior obra, diz monsenhor Bernard, é o Instituto da Família, onde ele residia. "É um lugar muito bonito e construído principalmente com recursos próprios, que ele recebeu da família." Ele atendia como vigário na Paróquia de São José, em Rolândia, e também foi pároco da igreja Imaculada Conceição, de Londrina, por dois anos.
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Monsenhor Vitor voltou para a Itália há cerca de dois anos e apresentava Mal de Alzheimer. Ainda assim, voltava para o Brasil para visitar os amigos com certa frequência - a última vinda foi neste ano, quando celebrou entre amigos seu aniversário, em 8 de julho. "Podemos dizer que a Igreja de Londrina deve muito ao Monsenhor Vitor, que era muito entusiasta em sua missão, dava palestras em todos os lugares e é muito amado por pessoas de todas as paróquias", diz Bernard.