Os moradores do jardim Europa, na zona sul de Londrina, querem uma solução da prefeitura para um trecho de uma rua irregular e sem asfalto no bairro, localizado no final da via Capitão Pedro Rufino, entre as ruas Argolo Ferrão e Nicarágua. Os vereadores Roberto Fu (PDT) e Tio Douglas (PTB) foram até o local na quarta-feira (11) com engenheiros da Secretaria de Obras para analisar a situação. Os moradores defendem a desapropriação da área onde foi construída a rua sem asfalto, a regularização da via pela prefeitura e a sua pavimentação.
Na verdade, a pequena via (prolongamento da Capitão Pedro Rufino) foi improvisada pela comunidade há mais de 40 anos e é utilizada para travessia de pedestres e veículos que se dirigem à Vila Brasil. Embora a manutenção seja realizada periodicamente pela Administração Municipal, a rua não tem asfalto e fica intransitável em dias de chuva, além de estar localizada em um terreno particular, alvo de litígio judicial entre os proprietários e um pretendente a usucapião.
Segundo o vereador Tio Douglas, além de não oferecer a segurança necessária para a passagem de veículos e pedestres, nos dias de chuva a água acumulada no local empurra o barro para as residências localizadas na rua Argolo Ferrão (esquina com Capital Pedro Rufino), causando prejuízos constantes aos moradores. "Pedimos aos engenheiros que levantem a situação desta área (trecho de rua em asfalto) no departamento de Patrimônio da prefeitura, porque já ocorreram tentativas anteriores para desapropriação que não vingaram", explicou o vereador.
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Para o vereador Roberto Fú, que há dez anos apresenta à prefeitura a reivindicação dos moradores, a administração municipal precisa tomar uma decisão e resolver definitivamente o problema. "Nós vamos aguardar o levantamento que será feito pelos engenheiros, para que possamos ter uma informação atualizada da situação. Mesmo que a área esteja sob litígio, vamos pedir ao prefeito que interfira e negocie uma solução para o problema", afirmou o vereador.
Além da regularização da via sem asfalto, os moradores querem que a prefeitura, por meio dos órgãos competentes, notifique os proprietários para construção de calçada e roçagem de todo terreno onde está localizada hoje a travessia pela comunidade.