Pelo menos quatro motoristas que trabalham com o aplicativo Uber procuraram o plantão da 10ª Subdivisão Policial durante a tarde deste domingo (26) para relatar agressões cometidas supostamente por taxistas. De acordo com o boletim de ocorrência, a confusão começou no início da manhã em uma casa de eventos de Cambé.
Um Uber teria sido impedido pelos outros condutores de embarcar um passageiro. O motorista foi perseguido e o problema só terminou próximo ao Parque de Exposições Governador Ney Braga com a chegada da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Outras pessoas que possuem vínculo com o Uber foram socorrer o colega. Conforme os relatos prestados à Polícia Civil, um dos taxistas teria jogado o carro, provocando danos no veículo do motorista atingido. "Eles nos agrediram. Eu fechei um deles até a chegada da polícia e também saí no prejuízo", disse um dos condutores do Uber.
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O presidente do Sindicato dos Taxistas de Londrina, Antônio Pereira da Silva, argumentou que "ainda está apurando todas as denúncias". Ele comentou que, "como não esteve no local, não há como afirmar quem provocou o incidente". Silva, no entanto, disse que "um taxista também foi agredido e por isso é importante que a polícia descubra, até para saber se o Uber não provocou tudo isso para ganhar espaço na mídia".