Suspeito de matar a empresária Cláudia da Luz Maceu, 45, Arthur Henrique Rockenbach, 30, foi denunciado pelo MP (Ministério Público) nesta sexta-feira (16). No documento assinado pelo promotor Vitor Hugo Nicastro Honesko, da 14° Promotoria de Justiça de Londrina, ele foi denunciado pelos crimes de homicídio e por fraude processual tentada, já que tentou alterar a cena do crime.
Cláudia e Rochenbach se conheceram há pouco mais de seis meses e estavam noivos, sendo que, de acordo com amigas da vítima, ela já estaria planejando a festa de casamento. Entre os dias 08 e 09 de fevereiro, a empresária foi morta após ter sido atingida por diversos golpes de faca na região do pescoço pelo então noivo, Arthur Henrique Rockenbach.
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De acordo com a decisão do MP, o autor do crime agiu dolosamente e com intenção de matar a vítima, sendo que o delito foi praticado em razão do fato de Maceu ser mulher “com quem coabitava e mantinha relacionamento amoroso, envolvendo, assim, violência doméstica e familiar contra mulher”.
No entendimento do promotor, o crime foi praticado por motivo torpe, tendo em vista que o suspeito nutria “exacerbado ciúme” pela vítima; por meio cruel, já que atingiu Maceu na região do rosto e pescoço; e por meio que dificultou a defesa da vítima, “visto que o denunciado se aproveitou da reduzida capacidade de resistência de Cláudia, após esta ter feito uso de bebidas alcoólicas na data dos fatos”.
Além do feminicídio, Rockenbach foi denunciado por tentativa de fraude processual, já que tentou alterar a cena do crime. “Arthur agrupou diversas peças de roupa ao redor da cama onde se encontrava a vítima e despejou líquido inflamável pelo quarto, com o objetivo de causar incêndio destinado a destruir provas que seriam posteriormente utilizadas em futuro processo penal. O delito apenas não se consumou por circunstâncias alheias à vontade do denunciado, vez que uma equipe da Polícia Militar chegou ao local, o que impediu que Arthur ateasse fogo na residência”.
A partir de agora, o acusado tem um prazo de 10 dias para responder o documento. Nos próximos dias devem ser ouvidas as testemunhas do caso. Arthur Henrique Rockenbach permanece preso na Casa de Custódia de Londrina.