Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Recomendação

MP questiona bolsa-moradia para "alunos" da UEL

Janaina Garcia/Equipe Folha
27 out 2009 às 08:09

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A tentativa de membros do Conselho Universitário (C.U.) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) de garantir bolsa-auxílio de R$ 300 a estudantes carentes, na semana passada, foi ontem alvo de representação administrativa apresentada à instituição pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público.

A iniciativa, assinada pelos promotores Renato de Lima Castro e Leila Voltarelli e endereçada ao Conselho e ao reitor Wilmar Marçal, refere-se à proposta posta em discussão semana passada, em reunião do CU, na qual integrantes do grupo manifestaram-se a favor da concessão do benefício.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A medida seria uma forma de amenizar os confrontos que a universidade vem travando com um grupo de alunos que resiste à desocupação da antiga Casa do Estudante, um hotel na Avenida São Paulo, no Centro da cidade.

Leia mais:

Imagem de destaque
Gravações em Londrina

Longa inspirado no histórico assalto ao Banestado terá Murilo Benício e Christian Malheiros no elenco

Imagem de destaque
De passagem pela cidade

Filho de autor de atentado em Brasília presta depoimento à PF em Londrina

Imagem de destaque
Show voz e violão

“Encontro de Estreia” será neste domingo na Vila Cultural Casa da Vila em Londrina

Imagem de destaque
28 metros de altura

Árvore de Natal do Lago Igapó será inaugurada nesta sexta em Londrina


A UEL já obteve no final de maio a reintegração de posse, mas a ordem ainda não cumprida pela Polícia Militar (PM), que aguarda posicionamento do comando em Curitiba. Ao todo, entre aluguel e despesas, a instituição consome por mês, no local, pouco mais de R$ 18 mil.


Na recomendação de ontem, os promotores consideram que a proposta do C.U. ‘viola os princípios da legalidade, eficiência e economicidade’ e avisam que, se aprovado o benefício, quem assinar favoravelmente a ele estará sujeito a ação civil pública de improbidade. ‘Isso é um absoluto desvio de finalidade: em vez de prestar ensino, a UEL conceder bolsa. Isso é função do Estado, é política pública do Estado. O que estão propondo é uma inversão de valores’, definiu o promotor. Renato Castro completou: ‘Depois vão propor o quê: bolsa alimentação, bolsa transporte? Isso é incompatível com a função da universidade.’

A FOLHA tentou contato ontem com o reitor da UEL, mas ele não foi localizado. O vice-reitor, César Caggiano, foi procurado mas disse que não se manifestaria por telefone.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo