A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) tem realizado oficinas em todas as regiões do Município. O objetivo principal é identificar as diversas percepções dos integrantes da rede socioassistencial, e dos usuários, sobre o território e sobre as pessoas que nele vivem.
Os encontros são conduzidos por meio de parceria das Diretorias de Proteção Social Básica e de Gestão do Sistema Municipal de Assistência Social, da SMAS. Ao todo, serão 30 oficinas nas diversas regiões da cidade, para pensar e discutir o território. Serão dez oficinas com as equipes da rede de Vigilância Socioassistencial, dez oficinas com usuários da rede, e outras dez como devolutivas.
De acordo com a secretária municipal de Assistência Social, Nádia Oliveira de Moura, este processo proporciona uma proximidade maior da gestão com as famílias. "É um procedimento importante, pois busca conhecer as diversas regiões de Londrina identificando as dificuldades e potencialidades das pessoas que vivem em diferentes localidades do Município", explicou.
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Metodologia - Nas oficinas, é utilizada a ferramenta "Mapa Falado". Através de ilustrações representativas, os participantes desenham os elementos e como eles percebem esse território. Além dos desenhos, os integrantes das oficinas também verbalizam as vulnerabilidades, dificuldades, o que valorizam e também o potencial dos seus territórios. "Estar nestes espaços dando voz aos usuários da política de assistência social é priorizar uma gestão participativa e que acolhe as diversas demandas, partindo daqueles que ali vivem", ressaltou Nádia.
Nesta semana, será realizada a décima oficina com as equipes da rede de vigilância socioassistencial. E também serão retomados os encontros com os usuários. A expectativa, segundo a secretária municipal de Assistência Social, é que, ao final das oficinas, seja iniciada a elaboração de um diagnóstico socioterritorial, considerando as particularidades de cada território do Município, suas fragilidades e potencialidades.