O novo camelódromo de Londrina deve movimentar mensalmente entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões por mês. A previsão é do presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Wilson Sella, que esteve na manhã desta segunda-feira acompanhando o início das obras de reforma no prédio que vai abrigar os camelôs – na esquina das ruas Sergipe com Mato Grosso, atual Shopping Paulista (centro).
Segundo Sella, as obras estão orçadas em aproximadamente R$ 170 mil, dos quais R$ 68 mil (40% do total) deverão ser disponibilizados pela prefeitura ainda esta semana. Esse recurso será aplicado no pagamento do gesso a ser utilizado para as divisórias das 316 boxes que abrigarão os camelôs. As posições de cada camelô foram sorteadas ontem no ginásio de esportes da Universidade Filadélfia (Unifil) em clima de tranquilidade.
As obras serão supervisionadas pela empresa Sector, Contabilidade e Administração de Recursos Humanos, contratada pelos camelôs para administrar o empreendimento. Segundo Genivaldo Dias, proprietário da AG Empreiteira de Obras, responsável pela reforma, as obras começam por uma proteção de cimentado em parte da construção, para depois serem iniciados a retirada de vidros blindex e derrubada de paredes para a divisão dos espaços. Ainda esta semana também será iniciada a pintura interna do mezanino do prédio.
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A previsão da CMTU é de que as obras terminem até o final de outubro, para que já no início de novembro os camelôs estejam instalados no local. Para Wilson Sella "o recebimento do 13º salário pela classe trabalhadora neste período e as festas natalinas, com certeza, garantirão um grande impulso ao empreendimento".