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Saíram sem nada

Operários da construção cobram salário de loteadora em Londrina

Redação Bonde
09 mar 2020 às 13:08
- Divulgação/Sintracon
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Trabalhadores da construção civil tentam receber salários, benefícios previstos em convenção coletiva de trabalho e verbas rescisórias depois de serem dispensados de um empreendimento em construção na zona norte de Londrina, pertencente à HF Urbanismo. Segundo o Sintracon (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil), os valores devidos chegariam a R$ 40.908. Já a empresa diz que terceirizou o serviço para uma contratada a um valor de cerca de R$ 4,2 mil.

Um protesto foi feito na manhã desta segunda-feira (9), em frente à sede da empresa, para tentar abrir uma negociação. Segundo a reclamação feita ao sindicato, os trabalhos foram prestados na construção de dois barracões na Avenida Angelina Ricci Vezozzo e apenas quatro foram devidamente registrados em carteira.

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A reclamação diz que, além do não recolhimento de encargos sociais, também não receberam vale-compras, vale-transporte, café da manhã, uniforme, treinamento e equipamentos pessoais de segurança completo, contrariando a convenção coletiva e a legislação vigentes.

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Eles foram demitidos no dia 2 de março e não receberam os pagamentos até o momento.

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Divulgação/Sintracon
Divulgação/Sintracon


Uma reunião entre a empresa e o sindicato foi feita na sexta-feira (6), mas não houve solução. Denilson Pestana, presidente do Sintracon, conta que a empresa disse que os trabalhadores foram contratados por uma empresa terceirizada, que não pagou os salários. "A empresa (HF) diz que tem R$ 4,8 mil disponíveis para pagar todos os trabalhadores”, afirma.


Segundo o líder sindical, a empresa não pode contratar uma terceirizada e não fiscalizar se os direitos trabalhistas estão sendo respeitados. "A contratante é corresponsável. Os trabalhadores estão sem salários, o mínimo que precisam para sobreviver”, lamenta.

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O advogado da HF Loteamentos, Carlos Rafael Menegazzo, diz que contratou a empresa terceirizada para a construção de um muto de arrimo, numa obra de 70 metros quadrados em um prazo de dez dias – o que não foi respeitado e a obra, de acordo com ele, não foi entregue. "Eles haviam destinado apenas quatro pedreiros para a obra, mas, agora, aparecem doze [para receber]. Não sei como ele (empreiteiro) faria o cálculo para pagar os trabalhadores, já que, pelo valor do contrato, mesmo os quatro não conseguiria pagar”, ressalta.


Menegazzo afirma que o trabalho terceirizado foi fiscalizado pela contratante, mediante documentos entregues, e diz que pode disponibilizar o valor pago à contratada para pagar os trabalhadores, ou seja, pouco mais de R$ 4 mil.

A reportagem tentou contato com o telefone comercial fornecido como da contratada para a execução do muro de arrimo, mas ninguém atendeu às chamadas.


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