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Anestesiada mas não operada

Para HU, impossibilidade de cirurgia foi fatalidade

Redação Bonde
09 set 2009 às 10:21

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- Folha de Londrina/Arquivo
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O chefe médico do Centro Cirúrgico do Hospital Universitário de Londrina, Sylvio Villari Filho, classificou como fatalidade o fato de uma paciente - a auxiliar de enfermagem Vanderleia Cardoso Cesar - ter sido recebido anestesia geral, mas não ter sido operada para uma correção de tímpano por falha em um equipamento. O fato ocorreu na terça-feira da semana passada (1). Além de ser sedada, a mulher teve a cabeça raspada e foi feito um corte em próximo de sua orelha.

Villari Filho explicou que a sala possuía dois equipamentos - formados por brocas e canetas para perfurar o osso do crânio - mas nenhum funcionou.

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"Todo procedimento em que se vai usar o equipamento é feita uma checagem de seu funcionamento 24 horas antes. No caso, eles foram testados, funcionaram adequadamente, foram para esterilização mas, após a incisão da pele, se constatou que nenhum dos dois estava funcionando".

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Os aparelhos teriam apenas dois anos de uso. Ele comentou que não era recomendado manter a paciente internada para fazer a cirurgia outro dia por causa do risco de infecção. Um novo agendamento terá que ser feito via Secretaria Municipal de Saúde.

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Auditoria


O reitor da UEL, Wilmar Marçal, determinou a realização de uma investigação para apurar o que estava errado com o equipamento. A assessoria de imprensa da universidade, responsável pelo HU, explicou que a auditoria será feita por profissionais do hospital e tem objetivo de investigar os procedimentos adotados para realizar a cirurgia.

A expectativa é que o trabalho dure cerca de 10 dias. Só após sua conclusão, a UEL irá definir se será ou não instaurada uma sindicância para apurar as responsabilidades dos profissionais. (Com informações de Luciano Augusto/Folha de Londrina).


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