Os agentes da Polícia Federal, papiloscopistas e escrivães permaneceram em greve durante 70 dias. Com a retomada dos trabalhos, mais de 100 passaportes foram emitidos em Londrina apenas nesta terça-feira. Durante a paralisação, o número de agendamentos disponíveis foi reduzido de 70 para 15. Apenas dois funcionários realizaram os atendimentos prévios e dos casos emergenciais.
De acordo com o delegado-chefe da Polícia Federal em Londrina, Elvis Secco, a situação deve ser normalizada até o final deste mês. "Estamos trabalhando com força total. Antes da greve, as 70 pessoas que faziam agendamentos no dia anterior eram atendidas com tranquilidade no dia seguinte. Por isso, não houve acúmulo de demandas anteriores", destacou o delegado-chefe.
Cinco funcionários fazem os atendimentos no setor de emissão de passaportes. O número de agendamentos disponíveis pode aumentar durante os próximos dias.
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Investigações
A situação mais preocupante, na avaliação do delegado, está relacionada ao setor de investigações. Os policiais encerraram a apuração de vários casos por conta da falta de agentes e dos prazos que venceram ao longo da greve. "Vamos analisar a possibilidade de reiniciar algumas investigações sobre tráfico de drogas, contrabando e descaminho e lavagem de dinheiro. Perdemos atualizações de informações importantes durante a paralisação", explicou Elvis Secco.
As investigações internacionais e interestaduais, principalmente de tráfico de drogas, não foram interrompidas. O delegado-chefe da Polícia Federal em Londrina ressaltou ainda que "os trabalhos da parte operacional de levantamento em campo e do setor de inteligência para a continuidade das investigações devem ser normalizados até o final do ano".