Aprovado no final do ano passado pela Câmara Municipal de Londrina, o Plano de Arborização de Londrina deve ser regulamentado até o final do próximo mês com as diretrizes necessárias para substituição de árvores inadequadas e com detalhes sobre as melhores espécies para diferentes solos.
Segundo a secretária do Ambiente, Maria Silvia Cebulski, os técnicos do município trabalham na avaliação de itens como tamanho, tipos, espécies e locais, além de informações sobre produção e plantio, para encaminhamento da lei municipal à Secretaria de Governo. A expectativa é que o decreto de regulamentação do Plano de Arborização seja publicado até o final de abril no Diário Oficial do Município.
"O plano já está sendo utilizado pela Secretaria Municipal do Ambiente (Sema). No entanto, existe a necessidade de esclarecimentos em alguns pontos antes da publicação da lei", explicou Maria Silvia.
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O detalhamento serve para classificar as espécies mais recomendadas para diversas áreas, como calçada com fiação, praças e fundo de vales. "Para arborização urbana, o tamanho da muda pode ter 1,80 metro. O objetivo é o desenvolvimento rápido sem risco de substituição, além de produzir sombra que ajuda no clima. Já em fundos de vales, as plantas mais recomendadas têm entre 80 centímetros e um metro de altura. A principal meta é a proteção dos recursos hídricos", comentou.
A secretaria avaliou a arborização em Londrina como "razoável" em comparação com outros municípios. "Falta árvores na cidade, mas a situação não é tão precária. Com o Plano Municipal de Arborização, um dos poucos no Brasil, queremos alavancar a substituição de espécies inadequadas e melhorar a situação em Londrina", declarou.
Os interessados em receber um muda do Viveiro Municipal, localizado na Fazenda Refúgio, pode protocolar um pedido na Sema. A distribuição é de uma muda por terreno e duas para áreas em cruzamentos. O principal item avaliado durante a doação é a presença de fiação elétrica no espaço para o plantio. A análise serve para evitar problemas como podas irregulares e risco de acidentes com o sistema de energia.
Maria Silvia ressaltou que Sema fiscaliza, principalmente, as podas que são realizadas sem a autorização da secretaria.