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Vandalismo constante

Praça Tomi Nakagawa em Londrina volta a ser alvo de vândalos

Vitor Ogawa - Grupo Folha
24 ago 2022 às 08:48

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- Gustavo Carneiro/Grupo Folha
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Ano após ano, a Folha de Londrina tem noticiado que a Praça Tomi Nakagawa sofre ação de vândalos. O problema é recorrente e parece não ter solução. Leitores relataram que recentemente o local voltou a ser alvo de pessoas que vão ao local com o objetivo de destruir o espaço. Algumas placas de mármore com os nomes dos japoneses pioneiros que vieram a Londrina foram destruídas. O chafariz do local não tem funcionado e o pequeno tanque, que deveria simular as águas pelo qual o navio Kasato Maru circulou, está seco e sem manutenção. O cheiro de urina também é forte e incomoda.


A escultura do artista plástico Yutaka Toyota tem sido alvo de furtos de peças de metal. A obra artística com 17 metros de altura, que tem peças de inox que fazem referência a cada década da imigração, foi descaracterizada. Também há pichações e alguns degraus da escada que leva ao gazebo precisam ser reformados.

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O eletricista aposentado Juscelino Ferreira, 66, cobrou a presença da Guarda Municipal no espaço. Ele relatou que frequenta a praça, mas somente nas bordas e nem se aventura a entrar no espaço mais central do local. “No meio eu não fico e nem aconselho as pessoas a circular na parte mais interna da praça. É uma praça bonita, mas precisa de mais frequência, para evitar esses furtos. Para isso precisamos de guardas para dar mais segurança. Tinham que limpar, cuidar mais e limpar. Se tivesse guarda municipal cuidando, ninguém mexeria em nada.”

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O aposentado Geraldo Zanluqui, 75, também se mostrou inconformado com a destruição do local e de outros espaços na cidade. “Eu acho um absurdo. Se você verificar, a cidade toda tem problema de vandalismo. A questão do furto de fiação em Londrina é um absurdo. Está muito complicado. É a falta de educação das pessoas que gera isso.” Sobre a destruição de peças que não têm valor para revenda, ele também se mostrou indignado. “As pessoas quebram coisas que não possuem valor comercial e não aproveitam nada. Infelizmente é a cultura dessas pessoas.”


Leia mais na Folha de Londrina.

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