O Brasil produz na atualidade cerca de 50 milhões de máscaras PFF2 mensalmente, segundo dados da Animaseg (Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho). O número é quase quatro vezes maior que o produzido em março de 2020; na época, eram 14 milhões de máscaras mensais.
A capacidade de produção elevada também se deve ao aumento na quantidade de empresas brasileiras certificadas para a fabricação desse tipo de máscara. No começo da pandemia eram 28; agora são 77.
Os impactos da pandemia na aquisição e logística de distribuição de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) serão debatidos durante o Conest (Congresso Nacional de Engenharia e Segurança do Trabalho) 2021, evento que acontece de 24 a 26 de novembro, de forma híbrida, em Londrina, com sede na Villa Planalto, localizada na avenida Tiradentes, 6429, próximo ao Parque Ney Braga. A organização é da Anest (Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho), da Asengest (Associação de Engenheiros de Segurança do Trabalho) e do Crea-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná).
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Raul Casanova, engenheiro eletrônico e diretor-executivo da Animaseg, abordará o assunto em um painel expositivo. Ele conta que as regiões Norte e Nordeste do Brasil foram as mais afetadas com a falta de EPIs logo nos primeiros meses de pandemia. “Houve um problema logístico muito grande. Outro problema que enfrentamos foi o abuso de preços diante da situação alarmante. Máscaras que custavam R$4 passaram a ser vendidas por R$ 60, no varejo. O ponto positivo de toda essa situação de crise foi a reação dos empresários, que investiram na ampliação da linha de produção e buscaram autorização junto aos órgãos regulamentadores”, argumenta.
Os EPIs também passaram a ser reconhecidos como equipamentos essenciais. “O brasileiro tinha uma visão supérflua dos equipamentos de proteção. Isso mudou. Também tivemos uma série de medidas tomadas pelas autoridades. O Congresso Nacional proibiu a exportação de EPIs e o Governo Federal zerou o imposto de importação. A Anvisa fez a sua parte autorizando a fabricação das máscaras PFF2 para empresas com agilidade”, acrescenta.
O painel de Casanova será no dia 25 de novembro, das 8h às 10h15. No mesmo horário também estarão o engenheiro de segurança do trabalho, professor e escritor Pedro Rosas, falando sobre “Como superar os desafios as NR-18” e o engenheiro civil e mestre em trabalho, saúde e ambiente, Rubens Patruni, em “As principais mudanças da NR-18”.
Inscrições
O 23º Congresso Nacional de Engenharia de Segurança Pública continua com inscrições abertas. Os interessados podem optar por quatro modalidades: presencial (palestra magna, painéis e minicursos); virtual opção 1: (palestra magna e painéis); virtual opção 2: (minicursos) e virtual opção 3: (palestra magna, painéis e minicursos). As inscrições com valores promocionais podem ser feitas pelo link https://www.conest2021.com.br/inscricoes/
Ao todo, serão dez painéis, seis minicursos, uma conferência magna e um espaço amplo para exposição de trabalhos científicos e empresas parceiras.
Serviço:
O quê: 23º Congresso Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho
Onde: Villa Planalto, Avenida Tiradentes, 6429, Londrina
Quando: De 24 a 26 de novembro de 2021
Mais informações: https://www.conest2021.com.br/