Os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) confirmaram em assembléia a paralisação de três dias (21, 22, 23) por reposição salarial.
No final da manhã cerca de 100 estudantes fecharam a PR-445, que dá acesso à universidade em apoio ao movimento. O protesto é pacífico e até agora não houve incidentes. Os estudantes criticam a contratação de professores temporários.
Na Unioeste (Cascavel) e na Universidade Estadual de Maringá além dos docentes os servidores também aderiram à paralisação. Na Unicentro (Guarapuava) está ocorrendo a greve dos professores. Já a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) não paralisou as atividades.
Leia mais:
Conheça os nove filmes que marcam os 90 anos de Londrina
Sesc comemora o aniversário de Londrina com shows gratuitos neste domingo
Confira dicas de segurança para se proteger durante as compras de Natal em Londrina
20 equipes iniciam maratona para criar soluções para uma cidade inteligente
Segundo o presidente do Sindicato dos Professores de Londrina (Sindiprol), César Cagiano Santos, as perdas salariais reais dos professores são de 60%. A última reposição conquistada pela categoria foi de 13,55%, concedida pelo governo após a última greve.
Na segunda-feira (20) o governo publicou uma nota reforçando que faz de tudo para corrigir os salários dos professores, assim como para corrigir as irregularidades já detectadas pelo Tribunal de Contas na estrutura salarial das Universidades Estaduais.
Em nota o governo afirma que uma equipe trabalha com extrema dedicação, já há algum tempo, tanto para corrigir as defasagens salariais quanto para estabelecer uma nova ordenação na remuneração dos nossos professores universitários.
O governo também comunicou que descontará os dias sem trabalho dos professores e funcionários, assim como cortará o descanso remunerado; ou seja, serão cinco dias de desconto nos salários, três pela paralisação e dois pelo descanso remunerado.