A democratização do acesso à Justiça e a garantia da cidadania são alguns dos pilares das Promotorias das Comunidades. Ainda pouco conhecidas, essas pequenas promotorias, presentes em Curitiba, Londrina, Campo Mourão, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu, são formadas por promotores voluntários, que atuam em espaços improvisados, como centros comunitários e creches, em localidades carentes.
Instalada há cinco anos, a Promotoria das Comunidades de Londrina já atendeu quase 20 mil pessoas. Atualmente, 12 promotores, 20 estagiários (de direito e de serviço social), e dois advogados, trabalham durante quatro dias da semana, em cinco localidades. ''As pessoas começaram a descobrir que o Ministério Público só existe para ajudar a população. Esse programa também quebrou muito o distanciamento que havia entre o MP e a sociedade'', afirmou o coordenador do programa em Londrina, o promotor Paulo Tavares.
O promotor ressalta que o atendimento à comunidade está previsto na Constituição. ''O acesso da população ao Fórum não chega nem a 5%. Temos que manter mais contato com a comunidade, com a realidade, para que a gente possa entendê-la, conhecê-la e defendê-la'', afirmou.
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Leia mais na reportagem de Cristiane Oya na Folha de Londrina deste domingo