Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Londrina

Projeto de lei quer alterar funcionamento de mototáxis

Redação - Folha de Londrina
24 abr 2003 às 19:04

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O projeto de lei que legaliza o serviço de mototáxi autonômo em Londrina, do vereador Henrique Barros (PDT), foi encaminhado nesta quinta-feira à Comissão de Justiça, Legislação e Redação, da Câmara de Vereadores, para análise.

Se obter parecer favorável, seguirá para outras duas comissões: de Desenvolvimento Urbano e Trabalho. Atualmente o serviço funciona informalmente e sem vinculação às centrais de mototaxistas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A intenção, segundo o vereador, é permitir que os dois modelos - centrais e pontos na rua - funcionem simultaneamente na cidade. ''Temos bons exemplos em Araçatuba (SP), Marília (SP) e Campo Grande (MS)'', afirmou Barros.

Leia mais:

Imagem de destaque
Cultura

Conheça os nove filmes que marcam os 90 anos de Londrina

Imagem de destaque
Atividades culturais

Sesc comemora o aniversário de Londrina com shows gratuitos neste domingo

Imagem de destaque
Aproveite o 13º com cuidado

Confira dicas de segurança para se proteger durante as compras de Natal em Londrina

Imagem de destaque
1º Hackathon Smart Cities

20 equipes iniciam maratona para criar soluções para uma cidade inteligente


No projeto de lei, que altera a Lei 8.143, de 28 de abril de 2000, as cooperativas de mototaxistas autonômos serão admitidas como empresas prestadoras de serviço. Outra mudança prevê a fixação de 15 pontos de mototáxi no Centro e nas quatro zonas da cidade.

Publicidade


''Os locais deverão ser definidos de comum acordo entre a CMTTU e os mototaxistas interessados'', explicou o vereador que se baseou na conversa que teve quarta-feira com 15 líderes da Cooperativa Cooper Mototáxi, dirigida pelo crítico ferrenho do modelo das centrais, o mototaxista Everaldo Silva.


Além disso, cada ponto de mototáxi, de acordo com o projeto de lei, poderá ter apenas 10 motocicletas. Estes pontos de mototáxi deverão ser preenchidos por mototaxistas já cadastrados pela CMTU e que já atuam informalmente nas ruas de Londrina. Conforme o projeto, estes profissionais ficarão desobrigados de pagar qualquer valor à central, empresa ou agência.

Publicidade


As posições sobre o projeto do vereador são divergentes na cidade. De um lado, os 60 mototaxistas da cooperativa defendem a não obrigatoriedade da vinculação com as centrais. O presidente da cooperativa, Everaldo Silva, disse que a posibilidade de abrir pontos nas ruas é um ''progresso para o serviço de mototáxi''.


Ele listou que a intenção da cooperativa é proporcionar bem-estar para o setor: ''Queremos buscar convênio médico e integrar o mototaxista em uma sede campestre''.

Publicidade


Silva criticou que os profissionais precisam pagar R$ 210 por mês para as centrais e, além disso, arcam com as despesas de manutenção da moto, seguro e combustível. ''Na cooperativa vamos criar um fundo para a manutenção das motos'', garantiu.


Mas o presidente do Sindicato dos Taxistas, Antônio Pereira da Silva, é contra o projeto de Barros. ''Pontos de mototáxi na rua não fornecem segurança para o usuário porque não tem como fiscalizar'', apontou.


Ele ainda disse que um ladrão poderia passar facilmente por mototaxista. ''É só colocar uma placa vermelha na moto e esperar pelo passageiro'', alertou.

A presidente da Associação dos Mototaxistas de Londrina, Edimara Adolfo Oliveira, também concorda com Antônio da Silva. ''As centrais oferecem mais segurança para o passageiro'', justificou. Ela ainda criticou a posição da cooperativa. ''Eles estão querendo tumultuar a situação. É mototaxista que não gosta de ser fiscalizado''.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo