Mais um manifestação foi realizada neste sábado, em Londrina, contra a Lei Seca. O protesto, no Calçadão, foi comandado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Sindicato dos Empregados do Comércio Hoteleiro e Similares de Londrina, Sindicato dos Hotéis, Bares e Similares de Londrina e Região, Fórum Permanente de Cultura de Londrina e Fórum de Cultura do Paraná.
O objetivo da ação, segundo o presidente regional da Abrasel, Arnaldo Falanca, foi arrecadar assinaturas para um abaixo-assinado que será entregue na Câmara dos Vereadores. Segundo ele, já estavam sendo recolhidas assinaturas desde o início da semana e elas já somam 20 mil. A meta é chegar a 30 mil.
O projeto de lei, de autoria dos vereadores Gláudio Renato de Lima (PT), Luiz Carlos Tamarozzi (PTB) e Paulo Arildo (PSDB), é polêmico porque prevê o horário das 23 horas para fechamento dos bares, similares e uisquerias. O objetivo, com a iniciativa, é diminuir a violência durante a madrugada, horário em que, de acordo com a polícia, é maior o número de crimes.
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A principal alegação dos donos de bares e restaurantes, e empregados do setor, é que a medida pode provar o desemprego de pelo menos 1,7 mil pessoas em Londrina, entre garçons, cozinheiros, músicos, artistas, taxistas e fornecedores. ''Londrina é uma cidade cultural e não podemos deixar que ela vire uma cidade dormitório'', afirmou Falanca. Sete audiências públicas já foram realizadas para discutir o assunto na Câmara Municipal.
Folha de Londrina